Ataque dos EUA atrasou programa nuclear iraniano em apenas alguns meses

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Um relatório preliminar da inteligência americana divulgado pelo jornal "New York Times" revelou que o ataque realizado pelos Estados Unidos contra locais ligados ao programa nuclear do Irã resultou em apenas alguns meses de atraso nos planos do governo de Teerã. Segundo o documento, os ataques não destruíram significativamente o estoque de urânio enriquecido do Irã, pois grande parte desse material já havia sido transferido anteriormente. Ademais, a estrutura subterrânea dos locais atacados não foi colapsada, apesar de terem sido selados após a ofensiva.
As primeiras avaliações dos ataques realizados pelos EUA divergem das declarações feitas por membros do governo americano, que inicialmente afirmaram que o programa nuclear iraniano teria sido totalmente destruído. O relatório elaborado pela Agência de Inteligência de Defesa, com base em uma análise pós-combate conduzida pelo Comando Central dos EUA, indicou que o impacto dos ataques foi mais limitado do que se esperava.
Os ataques do último final de semana contra as centrais de refinamento de urânio de Fordow, Natanz e Isfahan, que possuem estruturas subterrâneas, representaram uma ação pontual dos EUA em relação ao programa nuclear iraniano. A utilização inédita em campo de batalha de bombas antibunker foi destacada no relatório como parte da operação contra o Irã.
Apesar das conclusões preliminares do relatório, a Casa Branca discorda das avaliações apresentadas e enfatiza que a suposta avaliação está incorreta.
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