Autoridades investigam novo caso de gripe aviária no Zoológico de Brasília

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) está investigando mais um caso suspeito de gripe aviária no Zoológico de Brasília. Desta vez, um emu, ave australiana do plantel do Zoo, apresentou sintomas compatíveis com a doença, levando à abertura de uma nova investigação sanitária. Diante disso, o Zoo permanecerá fechado por tempo indeterminado, interrompendo a expectativa de reabertura que estava prevista para a próxima sexta-feira.

O animal em questão exibiu sintomas neurológicos e piora do quadro clínico, levando a equipe técnica da Seagri a optar pela eutanásia e coleta de amostras biológicas conforme os protocolos do Ministério da Agricultura e Pecuária. As amostras foram encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) em Campinas (SP), referência nacional na análise da influenza aviária. Enquanto aguarda o resultado laboratorial, a Seagri-DF, em conjunto com o Mapa e a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, decidiu manter a interdição do parque como medida preventiva.

A interdição total do Zoológico de Brasília visa proteger a saúde dos animais, funcionários e visitantes, além de evitar a disseminação da doença no Distrito Federal, segundo comunicado da Seagri. Até o momento, não foram registradas alterações clínicas ou comportamentais em outras aves e animais do zoológico. Contudo, a pasta destaca a importância de manter a interdição para garantir o controle epidemiológico da gripe aviária.

O primeiro caso de gripe aviária no Distrito Federal foi confirmado após a descoberta de um irerê morto dentro do Zoo, que não fazia parte do plantel. Com a nova suspeita, o secretário de Agricultura do DF enfatizou a importância de que a população fique atenta aos sinais da doença e reporte qualquer suspeita à Seagri-DF. A medida de fechamento do zoológico é essencial para preservar a segurança sanitária da fauna local e se manter atento aos desdobramentos da situação.