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Autoridades sanitárias dos EUA em alerta devido ao avanço da doença de Chagas
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Autoridades sanitárias dos EUA em alerta devido ao avanço da doença de Chagas

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ICARO Media Group TITAN
25/09/2025 18h59
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As autoridades sanitárias dos Estados Unidos estão em estado de alerta devido ao avanço da doença de Chagas no país. Anteriormente associada à América Latina, a enfermidade está se espalhando nos EUA, com casos já registrados em pelo menos oito estados. A doença é causada por um protozoário transmitido principalmente por insetos conhecidos como barbeiros, que ao picar podem depositar fezes contendo o parasita na pele ou mucosas da vítima.

Pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) publicaram em setembro, na revista científica Emeging Infectious Diseases, um estudo que sugere que a doença de Chagas pode ser considerada endêmica nos Estados Unidos. Essa classificação indica que a enfermidade não pode mais ser classificada como uma doença tropical importada, tornando-a um risco à saúde permanente no país. Atualmente, há pouca informação disponível sobre a infecção e os testes de diagnóstico são limitados.

O percevejo transmissor da doença de Chagas, conhecido como barbeiro, recebe esse nome por picar o rosto das pessoas durante o sono, especialmente em áreas com pele mais fina, como lábios e pálpebras. O perigo da picada não está no ato em si, mas sim nas fezes do inseto, que contêm o patógeno responsável pela transmissão da doença. Ao defecar enquanto se alimenta do sangue de sua vítima, o barbeiro coloca o parasita Trypanosoma cruzi em contato com a pele, podendo infectar o corpo da pessoa por meio da coceira na ferida ou ao esfregar os olhos.

A doença de Chagas foi nomeada em homenagem ao médico e cientista brasileiro Carlos Chagas, que a descobriu em 1907. O médico também identificou os aspectos relacionados à enfermidade, como o patógeno responsável, o vetor de transmissão (barbeiro), os hospedeiros humanos e animais, as manifestações clínicas e a sua incidência. A doença, que era endêmica em 21 países do continente americano, incluindo o Brasil, deixou de ser considerada exclusiva de regiões tropicais e vem se tornando um desafio de saúde pública nos Estados Unidos.

 

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