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Brasil busca reduzir dependência do dólar no comércio internacional
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Brasil busca reduzir dependência do dólar no comércio internacional

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06/12/2024 12h51
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©Chung Sung-Jun - 2005 Getty Images
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O Brasil tem buscado alternativas para diminuir a dependência do dólar nas transações comerciais internacionais. Segundo o economista Paulo Nogueira Batista Jr., ex-diretor-executivo no FMI e ex-vice-presidente do NBD, o banco do Brics, em entrevista ao UOL, a ideia é criar um mecanismo que permita o uso de moedas nacionais no comércio, reduzindo a influência da moeda americana.

Batista Jr. ressalta que a hegemonia do dólar como moeda internacional confere aos Estados Unidos um privilégio significativo, permitindo ao país financiar seus déficits externos e fiscais com emissão de moeda a custo praticamente zero. A imposição de tarifas pelos EUA contra países que buscam reduzir o uso do dólar é considerada ilegal pelo economista, que aponta a fragilidade das ações da Organização Mundial do Comércio (OMC) nesse cenário.

Em 2025, o Brasil assumirá a presidência do Brics e tem como uma das prioridades o avanço do debate sobre o uso de moedas locais nas trocas entre as economias do bloco. A intenção é escapar das sanções ocidentais e reduzir os custos de transação, fugindo da dominância do dólar.

A transferência da hegemonia do dólar para o yuan, moeda chinesa, é vista como uma possibilidade, porém Batista Jr. considera improvável que a China internacionalize plenamente o seu renminbi, o nome oficial da moeda. A China enfrentaria desafios, como a conversibilidade total de sua moeda e a remoção de controles de capital, o que poderia prejudicar suas exportações e economia.

A desdolarização das transações comerciais traria desafios e riscos para o Brasil, mas a diversificação das moedas utilizadas pode representar uma alternativa importante para reduzir a influência econômica dos Estados Unidos e buscar maior autonomia nas relações comerciais internacionais.

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Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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