Ciclone deixa rastro de destruição e mortes no Oceano Índico

ICARO Media Group TITAN








Um ciclone tropical, identificado como Chido, atingiu o arquipélago francês de Mayotte no Oceano Índico neste domingo (15). Resultando em 14 mortes confirmadas oficialmente, as autoridades locais temem que o número total de vítimas possa ser ainda mais elevado devido às práticas funerárias muçulmanas da região, em que os mortos são enterrados em 24 horas. O ciclone registrou rajadas de vento superiores a 220 km/h, sendo o mais intenso a atingir a costa leste da África em mais de 90 anos, de acordo com o instituto meteorológico francês.
Mayotte, localizada entre Madagascar e Moçambique, tem uma população de 320 mil habitantes e apresenta condições socioeconômicas mais precárias se comparada ao restante da França. O arquipélago, atingido por problemas de violência e agitação social, vinha enfrentando tensões devido à escassez de água no início do ano. A passagem do ciclone resultou em danos estruturais generalizados, deixando mais de 15 mil residências sem eletricidade e causando uma série de problemas de abastecimento de água.
Os serviços de emergência em Mayotte estão mobilizados, porém, vêm enfrentando desafios logísticos devido aos danos nos aeroportos e à falta de eletricidade. Com o intuito de auxiliar a população afetada, estão sendo enviados reforços, incluindo mais de 160 militares da segurança civil e bombeiros da França continental, totalizando 800 pessoas até quarta-feira (18). A Unicef também está acompanhando de perto a situação, oferecendo apoio para reconstrução de casas, escolas e unidades de saúde parcial ou totalmente destruídas.
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