Ciclone extratropical atinge o Sul do Brasil e provoca mudanças no clima em várias regiões

Um ciclone extratropical provoca nesta quarta-feira (20) mudanças expressivas no clima em diferentes regiões do Brasil, com maior impacto no Sul. No Rio Grande do Sul, a frente fria associada ao sistema trouxe chuva intensa durante a madrugada e mantém risco de temporais localizados. A Defesa Civil emitiu alerta para rajadas de vento que podem ultrapassar os 100 km/h no litoral e na serra, com possibilidade de queda de árvores, danos na rede elétrica e transtornos no trânsito. Em Santa Catarina, a ventania também preocupa, com rajadas entre 50 km/h e 75 km/h e mar agitado, com ondas de até três metros. O estado registra chuva em pontos do litoral, intercalada por aberturas de sol no oeste, mas as temperaturas permanecem baixas. No Paraná, a instabilidade avança ao longo do dia, com risco de vendavais e eventual queda de granizo.

No Sudeste, São Paulo deve sentir os efeitos da frente fria a partir da tarde, com pancadas de chuva e trovoadas no oeste, sul e litoral, além de possibilidade de instabilidade na região metropolitana. No entanto, grande parte do estado, sobretudo no norte e noroeste, segue sob tempo seco e com índices críticos de umidade. Em Minas Gerais, há previsão de ventos fortes no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, com rajadas entre 40 km/h e 60 km/h. Já Rio de Janeiro e Espírito Santo permanecem sob predomínio de calor e tempo firme, sem registro de chuvas significativas.

No Centro-Oeste, a instabilidade se concentra no Mato Grosso do Sul, onde há risco de temporais com granizo isolado. Nos demais estados da região, incluindo Goiás, Mato Grosso e o Distrito Federal, o tempo permanece seco, com índices de umidade abaixo de 30% em várias localidades.

No Nordeste, a chuva segue restrita à faixa litorânea, especialmente em Alagoas e Pernambuco, onde ainda são esperados acumulados moderados a fortes. No interior da região, o predomínio é de tempo seco e temperaturas elevadas. Já no Norte, a previsão indica chuvas intensas em pontos isolados do Amazonas, de Roraima e do Amapá, enquanto outras áreas enfrentam baixa umidade do ar e calor acima da média.

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