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Cobra caninana é resgatada de berço de bebê em Jaraguá do Sul, Santa Catarina
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Cobra caninana é resgatada de berço de bebê em Jaraguá do Sul, Santa Catarina

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ICARO Media Group TITAN
31/07/2025 20h42
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Uma cobra da espécie caninana foi encontrada dentro do berço de um bebê em uma residência de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina. O caso aconteceu na manhã da última quarta-feira, 30 de julho, e mobilizou a equipe da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), responsável pelo resgate.

Segundo o biólogo Gilberto Ademar Duwe, diretor da Fujama, o bebê estava em segurança em outro cômodo da casa no momento da ocorrência. Ninguém ficou ferido. A serpente estava enrolada entre os lençóis do berço quando foi localizada pelos moradores, que imediatamente acionaram as autoridades ambientais.

Durante a operação de retirada, a cobra se enroscou nos acessórios do berço, mas foi removida com cuidado e devolvida à natureza em local apropriado. O biólogo explicou que a caninana, apesar de causar susto, não é venenosa e tem papel fundamental no equilíbrio ecológico por se alimentar de roedores, aves, lagartos e até outras serpentes.

A caninana pode atingir até 2,5 metros de comprimento e é uma das maiores serpentes da fauna brasileira. É uma espécie ágil, com hábitos tanto terrestres quanto arborícolas, e costuma se movimentar durante o dia. Ao se sentir ameaçada, infla o pescoço, vibra a cauda e adota postura defensiva para afastar predadores, o que pode ser confundido com comportamento agressivo.

A espécie apresenta cinco subespécies conhecidas, três delas registradas no Brasil. Com hábitos solitários, a caninana se reproduz principalmente durante o inverno. Nesse período, os machos disputam entre si o direito de acasalar, e as fêmeas colocam cerca de oito ovos. O tempo de incubação dura aproximadamente 65 dias, com a eclosão ocorrendo no verão.

A Fujama reforça que, em casos semelhantes, a população deve manter a calma, evitar qualquer tipo de agressão ao animal e entrar em contato com os órgãos responsáveis. Matar uma serpente silvestre constitui crime ambiental, sujeito a penalidades previstas na legislação brasileira.

 

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