Condições climáticas interrompem busca por brasileira desaparecida em trilha na Indonésia

Equipes de resgate que buscam encontrar a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que desapareceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, foram obrigadas a suspender as operações de busca devido às condições climáticas adversas. A interrupção das buscas foi comunicada pela família da jovem por meio de suas redes sociais. Segundo informações divulgadas, Juliana encontrava-se a 600 metros abaixo do desfiladeiro enquanto a equipe de resgate conseguiu avançar apenas 250 metros em direção a ela. Mesmo com o avanço, ainda faltavam 350 metros para chegar até a brasileira, o que impossibilitou o resgate neste momento.

Imagem de drone mostra Juliana na trilha: Reprodução

A família de Juliana, através de um perfil criado para divulgar informações sobre o desaparecimento, criticou a maneira como as autoridades indonésias têm lidado com o caso. Segundo eles, o parque onde o acidente ocorreu está operando normalmente, apesar da situação de emergência. Além disso, os familiares destacaram o comportamento padrão do tempo nesta época do ano na região e expressaram insatisfação com a lentidão e a falta de planejamento no processo de resgate.

A queda de Juliana aconteceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, no segundo dia de caminhada, quando a jovem comunicou ao guia local que estava cansada. O guia teria orientado Juliana a descansar, enquanto ele prosseguiu com os demais turistas em direção ao cume do vulcão. Sem dar continuidade ao resgate, a família relatou que o guia abandonou Juliana, que caiu momentos depois. Imagens feitas por drone mostraram a brasileira pela última vez no sábado.

Diante da gravidade da situação, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, solicitou o aumento dos esforços no resgate de Juliana ao governo indonésio. A Embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais para enviar equipes de resgate à área do vulcão Rinjani, onde ocorreu o acidente. O embaixador brasileiro em Jacarta entrou em contato com a Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia para obter informações sobre o andamento dos trabalhos.

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