Corecon-SP contesta premiação de "Economista do Ano" para Presidente Argentino

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O Corecon-SP (Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo) publicou uma nota nesta quarta-feira (26 de fevereiro de 2025) contestando a premiação de "Economista do Ano" concedida ao presidente da Argentina, Javier Milei, pela Ordem dos Economistas. De acordo com o conselho, a entidade que concedeu o prêmio não representa os economistas brasileiros, enquanto o Cofecon (Conselho Federal de Economia) e o Sindecon (Sindicato dos Economistas) são as únicas entidades reconhecidas para tal representação no país.
Segundo a nota do Corecon-SP, a Ordem dos Economistas, autora da premiação, possui poucos associados e representa apenas um público restrito. A entidade também ressaltou que Manuel Enriquez Garcia, ex-presidente do Corecon-SP e representante da Ordem na premiação, teve seu registro de economista suspenso pelo Cofecon devido a questões éticas. O Tribunal de Contas da União considerou procedentes as denúncias de irregularidades cometidas durante sua gestão.
O Cofecon é responsável por regulamentar e fiscalizar o exercício da profissão de economista por meio da Lei nº 1411/1951, enquanto o Sindecon atua na defesa da categoria. Em São Paulo, a representação dos economistas é feita pelo Corecon-SP, que contestou a premiação concedida ao presidente argentino. A entidade reforçou que apenas o Cofecon e o Sindecon possuem a representação legal dos economistas brasileiros.
A decisão de conceder o prêmio de "Economista do Ano" a Javier Milei suscitou controvérsias no meio econômico, levando o Corecon-SP a se posicionar contrariamente à premiação. A entidade enfatizou a importância de reconhecer entidades legalmente reconhecidas para representar os profissionais da Economia e alertou para a necessidade de critérios éticos na concessão de honrarias no setor.
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