Crise no IBGE: Presidente Márcio Pochmann enfrenta oposição de servidores e diretores

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está passando por uma séria crise interna devido ao embate entre servidores e o presidente Márcio Pochmann. Mais de 600 funcionários, incluindo quase 300 ocupantes de cargos de chefia, assinaram uma carta aberta pedindo a saída de Pochmann, acusando-o de autoritarismo e de comprometer a missão institucional do órgão.
Os desentendimentos tiveram início com a criação da Fundação IBGE+, criticada pelos funcionários por funcionar como uma entidade paralela, fragilizando o papel técnico do instituto. Após resistência interna, a fundação foi temporariamente suspensa. A crise se agravou com a saída de diretores importantes do IBGE, como na área de Pesquisas e Geociências.
Além das demissões de diretores, a gestão de Pochmann é alvo de críticas pela postura autoritária e por medidas consideradas antissindicais, como o fim do home office e a transferência da sede do IBGE no Rio de Janeiro. As atitudes geraram insatisfação entre os servidores, que também denunciaram tentativas de criminalização de greves e exigências para que o sindicato alterasse seu nome.
Apesar da pressão por sua saída, Pochmann nega perseguições e alega que sua gestão busca melhorar o funcionamento do instituto. No entanto, a crise persiste, e o governo enfrenta o dilema entre manter o presidente à frente do IBGE, considerado um aliado político, ou intervir para restaurar a credibilidade do órgão.


