Deputado tem mandato suspenso por ofensas a Gleisi Hoffmann

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O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) teve seu mandato suspenso por 3 meses pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, após proferir ofensas à ministra Gleisi Hoffmann. A decisão foi aprovada por 15 votos a 4, ficando estabelecido que o deputado será afastado de suas funções de forma imediata. O relator do caso, deputado Ricardo Maia (MDB-BA), apresentou o parecer favorável à suspensão, que foi aprovado durante reunião do Conselho de Ética.
Gilvan da Federal teria feito declarações consideradas ofensivas à ministra Gleisi Hoffmann durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, no dia 29 de abril. O deputado teria citado a ministra em relação a supostos ataques à Polícia Federal durante a investigação da Lava Jato, além de mencionar apurações que a envolviam. A suspensão de seu mandato foi originada a partir de um pedido da Mesa Diretora da Câmara, com o argumento de que Gilvan cometeu quebra de decoro e desrespeitou a dignidade do mandato parlamentar, ferindo a honra de Gleisi.
Após a decisão do Conselho de Ética, Gilvan informou que não recorreria da punição, aceitando assim o afastamento cautelar. Esta é uma medida inédita no Conselho de Ética, que optou por não prosseguir com uma representação mais tradicional contra o deputado. O parlamentar, em sua defesa, alegou que em nenhum momento fez associações diretas ou indiretas que pudessem ser consideradas incompatíveis com o decoro parlamentar, afirmando que suas declarações foram retiradas de contexto.
A redução da suspensão de seis para três meses, sem oposição da base governista, foi resultado de um acordo nos bastidores. O relator do caso ressaltou que as provas das alegações contra Gilvan estavam documentadas, incluindo gravações oficiais da reunião em que proferiu as declarações consideradas ofensivas. A decisão do Conselho de Ética não foi a única polêmica envolvendo o deputado, que anteriormente feve declarações controversas sobre o ex-presidente Lula da Silva, o que levou à abertura de uma investigação criminal pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Com a decisão do Conselho de Ética da Câmara, Gilvan da Federal deverá cumprir o afastamento de suas funções parlamentares por três meses, sem possibilidade de recurso.
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