Discurso de Trump no Congresso ataca imigrantes e trans gerando protestos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez o primeiro discurso pós eleição no Congresso americano nesta terça-feira (4), sendo o mais longo já realizado por um ocupante da Casa Branca na história moderna. Em uma fala que misturou tom de comício e questões de política externa, Trump enfatizou as principais bandeiras de seu governo e fez ameaças em relação ao Panamá e à Groenlândia. Além disso, o presidente pressionou por uma paz rápida na Guerra da Ucrânia, em um discurso televisionado em horário nobre nos EUA.
Diante de uma plateia composta por parlamentares dos partidos Republicano e Democrata, Trump defendeu a imposição de tarifas de importação, destacou os cortes de gastos realizados durante seu mandato e abordou amplamente sua política de anti-imigração, criticando a gestão anterior de Joe Biden. Apesar de ter maioria republicana na Câmara e no Senado, o discurso não foi bem recebido por todos, sendo alvo de protestos e críticas por parte de deputados e senadores democratas.
Durante o discurso, Trump fez referência a suas conquistas desde que assumiu a presidência, declarando que o país está vivendo uma nova era de ouro. Suas afirmações encontraram resistência por parte dos democratas presentes, que levantaram placas de protesto e permaneceram sentados em alguns momentos. O deputado Al Green, do Texas, interrompeu a fala do presidente gritando "você não tem mandato". Mike Johnson, presidente da Câmara, pediu para que Green fosse retirado do recinto.
O presidente também se posicionou rigidamente em relação à comunidade trans, afirmando que não permitirá mais que "homens compitam em esportes femininos" e que só existem dois gêneros: feminino e masculino.
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