Entenda por que Israel precisa dos EUA para atacar usina no Irã

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No Irã, a usina nuclear de Fordo encontra-se protegida dentro de uma montanha, com a intenção de evitar possíveis ataques. Recentemente, o país descobriu-se vulnerável a uma poderosa arma dos Estados Unidos, a bomba de 13.667 kg capaz de penetrar no solo e atingir instalações densamente protegidas, como a de Fordo. Conhecida como "bomba destruidora de bunkers", essa arma é projetada para destruir abrigos subterrâneos profundos, como os encontrados em usinas nucleares. Apenas o bombardeiro stealth americano B-2 tem capacidade de transportar essa bomba.
A importância estratégica da usina de Fordo é evidente, já que foi relatado em março de 2023 que o Irã tinha urânio enriquecido a 83,7% de pureza no local, próximo ao nível necessário para armas nucleares. Apesar de ressaltar que seu programa nuclear é pacífico, o Irã se encontra sob vigilância internacional devido a essas descobertas. Além disso, a presença de centrífugas avançadas na instalação torna-a um ponto-chave de interesse para países como Israel e os Estados Unidos.
Israel, por sua vez, tem se mostrado limitado em seus esforços para destruir a usina de Fordo por conta própria. Com a incapacidade de obter a "bomba destruidora de bunkers" dos EUA, Israel desenvolveu estratégias alternativas, incluindo a possibilidade de atacar as plantas de energia próximas a Fordo. Essas ações visam desacelerar o enriquecimento de urânio na instalação, crucial para impedir a produção de armas nucleares. Atualmente, as tensões na região apontam para possíveis desdobramentos no futuro próximo, colocando em jogo a estabilidade geopolítica do Oriente Médio.
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