Ex-agentes da PRF condenados por morte de Genivaldo dos Santos em Sergipe
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Três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal foram condenados pelo homicídio de Genivaldo dos Santos, de 38 anos, em Umbaúba, Sergipe. No tribunal, as penas variaram entre 23 e 28 anos de prisão. William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho foram os réus enfrentando acusações graves, que incluíam inicialmente homicídio triplamente qualificado e tortura. Após o julgamento, Noia e Freitas foram condenados por tortura seguida de morte e homicídio culposo, enquanto Rodolpho recebeu uma pena mais severa por homicídio triplamente qualificado.
O incidente começou com William Noia abordando Genivaldo, seguido do uso de restrições físicas e uma granada de gás. Kleber Freitas utilizou spray de pimenta durante a ação e Paulo Rodolpho lançou uma granada de gás lacrimogêneo no porta-malas da viatura. Estes eventos levaram ao colapso pulmonar da vítima, como indicaram as análises periciais.
O Júri Popular, com duração de 12 dias e envolvendo depoimentos de 28 pessoas, incluindo familiares de Genivaldo, testemunhas oculares e especialistas, foi fundamental para a condenação dos ex-policiais.
Laura de Jesus Santos, irmã da vítima, expressou sentimentos mistos após a decisão judicial. Enquanto a condenação foi vista como um passo em direção à justiça, a felicidade não foi sentida pela família diante da trágica perda.
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