Governo anuncia investimento de R$ 27 bilhões da China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a China investirá mais R$ 27 bilhões no Brasil. O investimento abrangerá setores estratégicos como delivery, carros elétricos, energia limpa e mineração. O anúncio ocorreu após um encontro entre empresários dos dois países em Pequim, onde o presidente Lula liderou uma comitiva composta por 11 ministros, pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, além de parlamentares, outras autoridades e cerca de 200 empresários.

Durante o fórum, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil), Jorge Viana, detalhou os setores que receberão os investimentos chineses. As empresas Meituan (delivery), Great Wall Motors (carros elétricos), CGN (energia limpa) e Baiyin Nonferrous (mineração) estão entre as principais empresas envolvidas. A iniciativa visa fortalecer as relações comerciais entre Brasil e China, especialmente em um momento em que o país asiático busca diversificar seus parceiros comerciais.

A viagem de Lula à China tem como objetivo não apenas impulsionar o comércio bilateral, mas também estreitar laços de cooperação em diversos setores. Com a China sendo o maior parceiro comercial do Brasil, a expectativa é ampliar as exportações e consolidar o país como uma alternativa para as negociações afetadas pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. Ministros e empresários brasileiros veem na colaboração uma oportunidade de crescimento mútuo.

Além dos investimentos comerciais, a viagem inclui diversas iniciativas para promover a integração entre os países, como o aumento do turismo e a expansão das conexões aéreas. A transferência de conhecimento e tecnologia também está no centro das discussões, com a ApexBrasil identificando 400 oportunidades para estreitar os laços econômicos. Como o foco dos investimentos está principalmente nas áreas de infraestrutura e tecnologia, os aportes também se estenderão ao setor educacional, pois será essencial capacitar profissionais em larga escala, garantindo, assim, a futura demanda da cadeia de suprimentos. A agenda do presidente inclui reuniões estratégicas e assinatura de acordos bilaterais, visando fortalecer ainda mais a parceria sino-brasileira.

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