Governo Trump rompe com a UNESCO alegando viés ideológico

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Os EUA anunciaram sua saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) nesta terça-feira (22), alegando que a continuidade na organização não estava alinhada com os interesses nacionais do país. A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, afirmou que a UNESCO promove causas sociais e culturais conflitantes e foca excessivamente nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, o que vai contra a política externa norte-americana de 'América em Primeiro Lugar'.
Essa decisão representa um golpe para a agência sediada em Paris, que foi fundada após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de promover a paz por meio da cooperação internacional em áreas como a educação, ciência e cultura. Esta não é a primeira vez que os Estados Unidos se retiram da UNESCO, tendo ocorrido anteriormente em 1984 devido a questões financeiras e de viés anti-americano. Em 2003, sob a administração do presidente George W. Bush, os EUA voltaram a fazer parte da organização.
Durante o mandato de Donald Trump, os Estados Unidos já haviam saído de outras organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, o Conselho de Direitos Humanos da ONU e o acordo nuclear com o Irã. Após a reversão dessas decisões pelo presidente Joe Biden em 2021, agora, com a volta de Trump à Casa Branca, os EUA estão mais uma vez se retirando desses organismos globais, incluindo a UNESCO. A saída dos EUA da agência se soma à decisão de suspender o financiamento da UNRWA, Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina.
A UNESCO é conhecida por sua atribuição de locais como Patrimônio Mundial, incluindo o Grand Canyon. Atualmente, os Estados Unidos fornecem cerca de 8% do orçamento total da organização.
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