Grupo de PMs integrantes do Novo Escritório do Crime é investigado pelo MPRJ

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O Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) está investigando membros do "Novo Escritório do Crime", um grupo criminoso composto por policiais militares da ativa. Entre os integrantes denunciados pelo MP estão o sargento Bruno Marques da Silva, conhecido como Bruno Estilo; o capitão Alessander Ribeiro Estrella Rosa, apelidado de Tenente Alessander; e o cabo Diogo Briggs Climaco das Chagas, também conhecido como Briggs. Segundo as investigações, o grupo é liderado por Thiago Soares Andrade Silva, conhecido como Ganso, Batata e Soares, que atualmente está detido em uma prisão na Região Metropolitana do Rio.
Os membros do "Novo Escritório do Crime" são acusados de envolvimento em dois homicídios com características de execução, ocorridos em setembro e outubro de 2021 no Rio de Janeiro. Um dos crimes vitimou Fábio Romualdo Mendes, enquanto o outro resultou na morte de Neri Peres Júnior. Além disso, o grupo é suspeito de atuar sob as ordens de chefes ligados à contravenção, participando de esquemas de venda ilegal de armas e munição apreendidas durante operações policiais. Nove suspeitos, incluindo os policiais militares, foram denunciados à Justiça por crimes relacionados à organização criminosa armada.
A Polícia Militar informou que está colaborando com as investigações por meio de sua corregedoria e ressaltou que não tolera desvios de conduta por parte de seus agentes. As acusações do MP apontam que integrantes do grupo criminoso planejaram e executaram os homicídios mediante pagamento, visando eliminar possíveis concorrentes na disputa pelo controle de territórios no Rio de Janeiro. Conversas por WhatsApp entre os suspeitos revelaram detalhes dos crimes planejados, incluindo encontros para definir os detalhes das execuções. As mensagens indicam a participação ativa dos policiais militares nas ações criminosas.
O MP destaca a relevância das investigações para desmantelar esse grupo criminoso que atua de forma audaciosa em áreas movimentadas da cidade, evidenciando a necessidade de combate efetivo ao crime organizado envolvendo agentes de segurança pública. As denúncias indicam a complexidade das relações entre os membros do "Novo Escritório do Crime" e ressaltam a importância da atuação conjunta das autoridades para coibir condutas ilícitas e garantir a segurança da população.
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