Homem suspeito de ameaçar Felca de morte é preso em Pernambuco

ICARO Media Group TITAN








A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta segunda-feira (25) em Olinda, Pernambuco, Cayo Lucas Rodrigues dos Santos, de 21 anos, suspeito de enviar ameaças de morte ao influenciador digital Felipe Bressanim Pereira, o Felca. A ação ocorreu após decisão da Justiça paulista, que em 17 de agosto autorizou a quebra de sigilo do e-mail usado nas mensagens.
Segundo as investigações, o suspeito lucrava com a venda de vídeos e fotos de vítimas de estupro virtual e reagiu ao vídeo publicado por Felca sobre a chamada “adultização” de crianças e adolescentes nas redes sociais. Além das ameaças, Cayo teria forjado mandados de prisão contra o influenciador e tentado inseri-los no sistema do Conselho Nacional de Justiça. Um segundo homem, identificado como Paulo Vinícius, também foi localizado no imóvel.
No momento da prisão, a polícia apreendeu computadores e constatou que um deles estava conectado à plataforma de Segurança Pública de Pernambuco, o que será alvo de perícia. Entre os e-mails enviados a Felca, havia ofensas raciais e frases como “prepara pra morrer”.
As intimidações começaram depois da publicação de um vídeo de 50 minutos em que Felca denunciava influenciadores que expõem menores em conteúdos de teor sexual. A gravação viralizou, repercutiu em todo o país e impulsionou a abertura da CPI da Adultização no Senado, além de debates sobre o Projeto de Lei 2628/2022, que estabelece novas regras para proteger crianças nas plataformas digitais.
Desde então, o influenciador tem adotado medidas de segurança, como circular em carro blindado e com escolta. Com mais de 5,2 milhões de inscritos no YouTube e 13,7 milhões de seguidores no Instagram, Felca já havia se destacado anteriormente por críticas ao envolvimento de influenciadores com apostas esportivas.
Outro personagem citado no vídeo, o influenciador Hytalo Santos, foi preso em 15 de agosto em Carapicuíba (SP) por suspeita de exploração sexual infantil e tráfico humano, segundo o Ministério Público da Paraíba.
O caso evidencia os riscos enfrentados por criadores de conteúdo que abordam crimes digitais e reforça a necessidade de ações coordenadas para combater a exploração de menores e garantir a segurança de quem denuncia esse tipo de prática.
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