IBGE divulga PIB brasileiro do primeiro trimestre de 2024. Confira

Conforme revelado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 2,5% no primeiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse avanço, embora seja o menor em relação aos últimos três trimestres, marca uma melhoria significativa comparada à estagnação observada nos últimos três meses 2023, com um crescimento de 0,8%. 

Um componente chave para o crescimento do PIB foi o consumo das famílias, que se mostrou determinante para a economia. Esse avanço foi apoiado por políticas governamentais e transferências sociais que fortaleceram a demanda interna, junto com a diminuição da inflação que proporcionou espaço para a facilitação da política monetária.

Outro fator determinante foi o crescimento do setor de serviços, que avançou 3%, impulsionado principalmente pelas atividades de informação e comunicação, comércio e outros serviços. Enquanto isso, a agropecuária, que havia registrado um impressionante crescimento de 22,9% nos primeiros três meses de 2023, enfrentou uma contração de 3% no mesmo período de 2024.

O primeiro trimestre de 2024 também destacou um salto nos investimentos, com um aumento de 4,1% em relação ao último trimestre de 2023. Essa elevação foi puxada pelas importações de bens de capital, desenvolvimento de software e construção. No entanto, a produção de bens de capital permaneceu negativa na análise anual, e a taxa de investimento situou-se em 16,9% do PIB, abaixo dos 17,1% do primeiro trimestre de 2023.

O Banco Central do Brasil desempenhou um papel ativo na condução da política monetária, ajustando as taxas de juros para apoiar o consumo das famílias. A expectativa é que a inflação alcance 3,7% até o final de 2024 e que se aproxime da meta de 3% na primeira metade de 2026.

Especialistas e instituições financeiras projetam que a economia brasileira crescerá cerca de 2% em 2024. Essas previsões são alinhadas com as expectativas do mercado e refletem tanto a resiliência da economia brasileira quanto os desafios que ainda estão por vir. Apesar do crescimento, o Brasil ainda enfrenta desafios, como a alta dívida pública, que exige uma gestão fiscal aprimorada.