Mato Grosso do Sul suspende produção de carne para os EUA devido a tarifa extra de Trump

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Frigoríficos de Mato Grosso do Sul suspenderam a produção de carne destinada aos Estados Unidos após o anúncio de uma tarifa extra de 50% feita pelo presidente Donald Trump. A medida foi adotada para evitar acúmulo de estoques e é uma tendência nacional, já que as exportações para os EUA devem chegar em agosto, quando as tarifas estarão em vigor. As empresas do setor buscam novos mercados no exterior, como China, Chile e outras nações. A Naturafrig, um dos frigoríficos afetados, redirecionou sua produção, mantendo a atividade nos frigoríficos.
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), cerca de 70% da carne produzida no Brasil fica no mercado nacional, enquanto os 30% restantes são exportados, sendo a maioria de cortes menos consumidos no país. A suspensão temporária das exportações para os EUA impacta diretamente a indústria, visto que o país é o segundo maior comprador de carne bovina brasileira, representando aproximadamente 14% da receita total do produto. A China lidera como principal comprador.
No primeiro semestre deste ano, as exportações de carne bovina para os EUA apresentaram aumento significativo, com a receita e volume exportado mais que dobrando em relação ao mesmo período de 2024. Contudo, com a imposição da tarifa extra, os frigoríficos brasileiros reavaliam novos embarques para os EUA. A Abiec enfatiza que qualquer aumento tarifário representa um obstáculo ao comércio internacional, impactando negativamente o setor produtivo da carne bovina no Brasil.
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