Médico e mãe são acusados formalmente de homicídio por envenenamento

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O Ministério Público de São Paulo formalizou a acusação contra o médico Luiz Antonio Garnica e sua mãe, Elizabete Arrabaça, pelo assassinato da professora Larissa Rodrigues. A vítima faleceu em março, em Ribeirão Preto, após ser intoxicada com "chumbinho". Na denúncia apresentada nesta terça-feira (1º), ambos são acusados de homicídio triplamente qualificado, em um caso marcado pelo motivo fútil, meio cruel e dissimulação.
Além disso, Garnica terá que responder por fraude processual, por ter alterado a cena do crime para dificultar a investigação da perícia e da polícia. Segundo a investigação, o médico teria planejado o homicídio, enquanto a mãe executou o plano, oferecendo alimentos envenenados à vítima. Os acusados estão detidos desde maio, após a morte de Larissa em seu apartamento no dia 22 de março.
De acordo com o portal Metrópoles, o MP afirma que Elizabete teria ministrado doses pequenas de "chumbinho" a Larissa durante aproximadamente 10 dias, antes de administrar a dose letal. A vítima foi encontrada sem vida na manhã seguinte, após a sogra oferecer a substância letal. Durante o processo, o promotor Marcus Túlio Nicolino destacou que existem diversos registros que apontam para o estado de saúde debilitado de Larissa, especialmente quando a mãe do marido a visitava ou lhe dava alimentos envenenados.
A estratégia dos advogados de defesa dos acusados não foi divulgada. O MP ressaltou que a acusação é baseada em provas materiais consistentes, que fundamentam as acusações de homicídio triplamente qualificado, fraude processual e o envolvimento direto do médico e sua mãe no planejamento e execução do crime. A família e amigos da vítima aguardam o desenrolar do processo com expectativa por justiça.
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