México e China viram mercado possível para carne brasileira após tarifaço
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A exportação de carne bovina do Brasil segue em alta, mesmo após restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos. De acordo com dados até a quarta semana de julho, o Brasil exportou 243,9 mil toneladas do produto, volume superior ao mesmo período de 2024, quando foram exportadas 219,1 mil toneladas. A China e o México acabaram absorvendo a produção que estava destinada aos EUA, mantendo assim o volume de exportação do produto.
Enquanto os Estados Unidos aumentaram as tarifas de importação para a carne brasileira, o México mantém a entrada do produto sem impostos, graças ao PACIC (Paquete contra la inflación y la carestía). Esse programa, em vigor desde maio de 2022 e renovado anualmente, prevê a isenção de tarifas na importação de produtos da cesta básica, como carne bovina, de aves e outros alimentos. A última renovação do programa está vigente até 31 de dezembro de 2025.
Em contrapartida, o acordo bilateral entre os EUA e o México estabelece tarifa zero para a venda de produtos agrícolas, porém com restrições quanto a procedência. Com as restrições comerciais dos EUA, o mercado chinês tem se mostrado mais receptivo à carne brasileira congelada, aumentando significativamente as importações. Em junho, o Brasil exportou 134,4 mil toneladas de carne bovina para a China, indicando um aumento considerável em relação aos meses anteriores.
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