Moraes manda soltar ex-ministro Gilson Machado

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, que foi preso na manhã de sexta-feira (13) no Recife. A prisão foi feita por suspeita de tentativa de emissão de passaporte português para o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que é delator nas investigações sobre a trama golpista.
Após a decisão de soltura, o advogado de Gilson Machado, Célio Avelino, confirmou que o mandado de soltura já foi expedido e o ex-ministro deverá ser liberado nas próximas horas. Em vez de permanecer preso, Gilson terá que cumprir medidas cautelares, incluindo a obrigatoriedade de comparecer à Justiça, o cancelamento do passaporte, a proibição de sair do país e de manter contato com investigados pela trama golpista.
Durante a manhã, Mauro Cid prestou depoimento à Polícia Federal (PF) e negou ter planos de deixar o país, apesar de sua família ter embarcado para os Estados Unidos no último mês. As investigações apontaram que a família de Cid obteve cidadania portuguesa, o que motivou a tentativa de obtenção do passaporte português por parte do militar.
Em março deste ano, o ministro Moraes havia solicitado explicações a Mauro Cid sobre o pedido de cidadania portuguesa. Segundo a defesa do tenente-coronel, ele solicitou a cidadania para poder se juntar à esposa e filhas, que já possuem a nacionalidade portuguesa. O advogado afirmou que a carteira de identidade portuguesa foi enviada em 2024 e ressaltou que o documento possui validade apenas em território português.
Agora, com as medidas cautelares em vigor, tanto Gilson Machado quanto Mauro Cid terão que lidar com as restrições impostas pela Justiça enquanto as investigações sobre a tentativa de emissão do passaporte português seguem em andamento.
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