Passageiros pulam de ônibus em viaduto para escapar de assalto na Zona Norte do Rio

Quatro passageiros que estavam a bordo de um ônibus na manhã de quinta-feira passaram por momentos de terror durante um assalto na linha 232 (Lins x Castelo) na Cidade Nova, Centro do Rio de Janeiro. Durante a ação criminosa, um dos passageiros, ao recusar entregar seus pertences aos assaltantes, foi agredido. Desesperados, os passageiros - identificados como Cleyson Alberto S. Brás, Barbara A. Pereira, Greici R. Nascimento e Leonardo S. Ximenes - tomaram a decisão de se jogar do veículo em movimento para evitar o roubo.

O episódio de violência ocorreu por volta das 6h15, quando dois homens entraram no ônibus na altura de São Cristóvão. Armados, os criminosos anunciaram o assalto na Praça da Bandeira, rendendo o motorista e subtraindo os pertences dos passageiros. A situação se intensificou quando um dos passageiros se recusou a entregar seus objetos e foi agredido pelo assaltante.

Aterrorizados com a violência, os quatro passageiros abriram a porta de emergência do ônibus em movimento e se jogaram, caindo no Viaduto dos Fuzileiros, na região da Cidade Nova. O motorista, mantido sob domínio do criminoso armado, dirigiu até a proximidade da Prefeitura do Rio antes de procurar ajuda de policiais militares em uma viatura estacionada no local. Os assaltantes conseguiram fugir antes da intervenção policial, e apesar das buscas realizadas pelas autoridades, não foram capturados.

Os passageiros feridos foram prontamente socorridos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro da cidade. Segundo informações da TV Globo, alguns dos feridos sofreram fraturas expostas e estão em estado grave. O motorista relatou que essa não foi a primeira vez que sofreu um assalto, destacando a frequência do problema.

As vítimas prestaram depoimentos na 18ª DP (Praça da Bandeira), enquanto a Rio Ônibus emitiu uma nota lamentando a recorrência de assaltos a ônibus na cidade e pedindo por ações mais efetivas das autoridades para garantir a segurança da população. Os passageiros envolvidos no incidente reiteraram o terror vivido e a necessidade de medidas para coibir tais atos criminosos.

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