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Piloto afirma que presidente do União Brasil é dono de aviões ligados ao PCC
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ICARO Media Group TITAN
18/09/2025 10h09
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Um piloto que prestava serviços para uma empresa aérea envolvida em atividades do Primeiro Comando da Capital (PCC) testemunhou à Polícia Federal que o presidente da União Brasil, Antonio Rueda (foto), estaria entre os verdadeiros proprietários de quatro das dez aeronaves executivas operadas por uma empresa de táxi aéreo. De acordo com o piloto Mauro Caputti Mattosinho, Rueda teria sido mencionado por seu chefe como líder de um grupo financeiro responsável pela compra clandestina de aeronaves particulares no valor de milhões de dólares. Rueda nega as acusações e afirma que nunca participou da aquisição dessas aeronaves, bem como repudia qualquer ligação com indivíduos investigados por atividades ilícitas.

Mattosinho, que transportava parentes dos líderes do mega-esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC, afirmou ter conduzido Mohamad Hussein Mourad, conhecido como Primo, e Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como Beto Louco, em pelo menos 30 voos. Ambos considerados foragidos da Justiça, Primo e Beto Louco são apontados como os principais responsáveis pelo esquema de lavagem de dinheiro investigado pela PF, Receita Federal e Ministério Público de São Paulo. Mattosinho prestou depoimento à PF após transportar a família de Beto Louco para o Uruguai, próximo a uma grande operação policial em agosto, revelando detalhes do envolvimento de Rueda nos negócios aéreos da empresa de táxi aéreo.

Segundo Mattosinho, Rueda era frequentemente associado a voos em jatos operados pela mesma empresa aérea, inclusive tendo interesse na aquisição de uma quinta aeronave luxuosa - um Gulfstream de Série 550. Registros apontam que a aeronave seria de propriedade do agente de jogadores Luís Fernando Garcia, dono da Elenko Sports, que negou a venda da aeronave e qualquer relação com Rueda. Rueda, por sua vez, informou que viajou para a Grécia em voo comercial, não tendo adquirido a aeronave mencionada pelo piloto. A investigação também revelou que Epaminondas Chenu Madeira, empresário responsável pela empresa de táxi aéreo onde Mattosinho atuava, também estaria envolvido em negócios obscuros com os líderes do esquema criminoso.

A empresa de táxi aéreo em questão, conhecida como Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), teve sua atuação exposta em diferentes operações policiais que miravam atividades ilegais ligadas ao PCC e a fundos de investimento envolvidos em esquemas de lavagem de dinheiro. Mattosinho revelou conversas entre ele e o dono da TAP, Epaminondas, onde são citados nomes de criminosos e aspectos suspeitos dos negócios. A empresa se pronunciou afirmando desconhecer declarações sobre aquisições de aeronaves e ressaltando que opera em conformidade com a lei, mesmo diante da crescente polêmica envolvendo seus serviços e seus vínculos com indivíduos ligados ao crime organizado.

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