Prefeitura do Rio proíbe música em quiosques na areia das praias

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Um novo decreto da prefeitura do Rio de Janeiro estabelece uma série de proibições para o uso do espaço público nas praias da cidade. A medida, que entrará em vigor a partir do dia 31 deste mês, tem como objetivo trazer ordem ao ambiente mais democrático da região. Entre as 16 condutas expressamente proibidas em toda a orla estão a utilização de garrafas de vidro, músicas ao vivo, bandeiras em quiosques e barracas, apresentações musicais e o funcionamento de escolinhas de esportes sem autorização municipal.
O decreto, que gerou reações tanto de comerciantes quanto de frequentadores, busca coibir práticas como a criação de "cercadinhos" de área pública, acampamentos para pernoite, a venda de bebidas em garrafas de vidro e o funcionamento de comércio ambulante sem autorização. Além disso, a fixação de objetos em árvores e o estacionamento de veículos como ciclomotores e patinetes motorizados no calçadão também estão proibidos.
A proibição de música ao vivo nos quiosques gerou preocupação entre donos de estabelecimentos. Alguns comerciantes apontam que a medida pode impactar negativamente o movimento e até mesmo gerar desemprego. O decreto também veda a fixação de bandeiras na faixa de areia, prática tradicional que marca diferentes pontos de encontro na praia.
A Orla Rio, responsável pela gestão de quiosques e postos de salvamento na cidade, criticou o decreto afirmando que a proibição de música e o uso de garrafas de vidro ameaçam a experiência e a vitalidade da orla carioca. Segundo a entidade, diversas marcas operam com programação musical regular e restringir essa experiência pode tornar o espaço menos atrativo e acolhedor para os visitantes.
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