Presidente da Câmara busca apoio de líderes para isolar partido de Bolsonaro na votação da anistia

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), obteve o apoio de líderes dos principais partidos da Casa com o propósito de isolar o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma votação controversa. A estratégia de Motta visa esvaziar a pressão feita pelo PL para que o projeto de anistia aos envolvidos na trama golpista seja tratado como prioridade, adiando a decisão sobre a proposta e abrindo espaço para negociações nos bastidores.
Motta buscou o apoio de outros partidos para dividir a responsabilidade sobre a pauta, deixando apenas o PL e o Novo na defesa de que o tema ganhe urgência. O presidente da Câmara e seus aliados argumentam que é necessário "aperfeiçoar o texto" antes de levá-lo ao plenário, focando em assuntos considerados mais relevantes para a população, como economia, saúde e segurança pública.
O PL, por sua vez, pressiona Motta para que o projeto seja votado no plenário, mas o presidente da Câmara tem resistido para evitar conflitos com o STF. Ele busca acordos para suavizar punições sem conceder uma anistia completa. Uma reunião do colégio de líderes da Câmara está marcada para esta quinta-feira para definir a pauta das próximas semanas, sendo vista como crucial pelo partido de Bolsonaro.
Durante um evento, Hugo Motta afirmou que a proposta de anistia não afetará a análise da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, que, segundo ele, é mais apoiada pelos parlamentares. Motta salientou a importância de tratar o tema da anistia com equilíbrio para evitar crises institucionais, enquanto a oposição cobra avanços na proposta através de um requerimento de urgência no plenário.
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