Presidente Lula recebe convite do Canadá para cúpula do G7

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu oficialmente um convite do governo do Canadá para participar da cúpula do G7, que ocorrerá em Kananaskis, na região de Alberta, em meados de junho. Caso aceite, Lula terá a oportunidade de se sentar pela primeira vez ao redor da mesma mesa que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Autoridades canadenses enviaram o convite nesta sexta-feira, o que foi confirmado por membros do governo brasileiro.
O encontro promete ser histórico, reunindo os presidentes do Brasil e dos EUA em um grupo restrito de líderes. Porém, apesar do convite, ainda não há indícios de uma reunião bilateral entre Trump e Lula. A cúpula ocorrerá em meio a medidas adotadas pela Casa Branca que podem ir contra os interesses do governo brasileiro, como a restrição de vistos para autoridades estrangeiras envolvidas em atividades contra redes digitais.
Além disso, o governo dos EUA busca apoio de aliados bolsonaristas para a classificação do PCC e do Comando Vermelho como entidades terroristas, algo que o governo brasileiro rejeita temendo possíveis sanções. Apesar da falta de um embaixador nomeado para o Brasil por Trump e da ausência de diálogos diretos entre os líderes, canais de comunicação têm sido abertos para evitar possíveis crises, como questões de imigração e negociações comerciais entre os dois países.
O Canadá estendeu o convite também a outros países, como México, Coreia do Sul e África do Sul, além dos membros do G7. A participação de Lula na cúpula vem logo após críticas por sua presença ao lado de regimes autoritários em eventos anteriores. Preocupações em relação a possíveis alianças contra a China e tensões internacionais, incluindo o protecionismo de Trump, destacam o ambiente delicado em que a reunião ocorrerá.
Antes do encontro dos líderes em junho, ministros das finanças do G7 já se reuniram no Canadá para discutir questões econômicas, como a desaceleração do crescimento e a inflação decorrente da guerra comercial. A presença de Trump na cúpula gera tensões, especialmente com provocações passadas ao Canadá e incertezas sobre sua posição em relação a temas como o comércio com a Europa e a relação com a Ucrânia.
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