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Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem Palestina
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ICARO Media Group TITAN
21/09/2025 14h48
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Neste domingo (21), o Reino Unido anunciou o reconhecimento formal do Estado da Palestina, juntando-se ao Canadá e à Austrália nessa decisão importante. A medida acontece após Israel não cumprir condições, incluindo um cessar-fogo, na guerra em Gaza, que já se arrasta há quase dois anos. O primeiro-ministro Keir Starmer foi enfático ao afirmar que o reconhecimento da Palestina visa reviver a esperança de paz para palestinos e israelenses, além de promover uma solução de dois Estados.

Além do Reino Unido, Canadá e Austrália, outros países como a França têm planos de reconhecer a Palestina durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York. Essa decisão inédita entre membros do G7 alinha essas nações com mais de 140 outros países, incluindo o Brasil. O gesto simbólico também destaca o papel histórico do Reino Unido na criação de Israel após a Segunda Guerra Mundial e a longa aliança entre os dois países.

O Reino Unido estabeleceu um ultimato a Israel no mês de julho, declarando que reconheceria o Estado palestino caso medidas não fossem tomadas para acabar com a situação crítica em Gaza. Entre as condições estipuladas estavam a necessidade de um cessar-fogo, a abertura para mais ajuda humanitária em Gaza, o compromisso de não anexar a Cisjordânia e a adesão a um processo de paz que conduzisse a uma solução de dois Estados.

Husam Zomlot, chefe da Missão Palestina em Londres, classificou a decisão do Reino Unido como um "reconhecimento há muito esperado", salientando que não se trata apenas da Palestina, mas do cumprimento de uma responsabilidade histórica por parte do Reino Unido. Esse passo é visto como irreversível em direção à justiça, paz e à correção de erros do passado, conforme destacado em comunicado oficial.

A pressão sobre o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, aumentou nos últimos tempos devido às críticas de seus próprios legisladores em relação ao crescente número de vítimas em Gaza e às imagens chocantes de crianças sofrendo pela crise humanitária. Enquanto Israel avançava com seus planos de assentamento e o cessar-fogo na região se mostrava instável, a comunidade internacional aguardava atentamente as próximas movimentações em direção à paz no Oriente Médio.

 

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