Rússia lança maior ataque aéreo contra a Ucrânia desde o início da guerra

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O bombardeio ocorreu entre a noite de quinta e a madrugada desta sexta-feira, sendo um dos mais intensos já vistos no país. O presidente americano, Donald Trump, tinha uma conversa programada com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, para o mesmo dia, porém, o ataque aéreo se iniciou horas antes do previsto encontro.
Segundo a Força Aérea da Ucrânia, este foi o maior ataque em termos de projéteis disparados em uma única investida por parte dos russos. O presidente Zelensky relatou que 270 dispositivos foram abatidos e 208 drones foram neutralizados através de operações de guerra eletrônica, resultando em pelo menos 23 pessoas feridas. O presidente ucraniano denunciou a continuidade da violência russa, reiterando que a Rússia não demonstra intenção de encerrar a guerra e o terror que assola a região.
O bombardeio russo atingiu diversas regiões do país simultaneamente, concentrando-se principalmente em Kiev, embora tenha havido também incursões sobre Dnipro, Sumy, Kharkiv e Chernihiv. Além dos danos diretos provocados pelas explosões, pessoas ficaram feridas pelo impacto indireto de projéteis abatidos que caíram em áreas civis. Diante da escalada da violência, dezenas de pessoas buscaram abrigo em estações de metrô na capital ucraniana.
Os ataques aéreos russos têm se intensificado nas últimas semanas, com um aumento significativo no número de mísseis e drones disparados. Apesar das tentativas de negociações de paz entre os dois países, os dados revelam um cenário de estagnação e falta de avanços concretos. Paralelamente, os Estados Unidos suspenderam parcialmente o envio de armas à Ucrânia, o que a coloca em uma posição de vulnerabilidade diante do conflito em curso.
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