Segurança do Autódromo de Interlagos é preso durante investigações sobre assassinato de empresário

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Um segurança do Autódromo de Interlagos foi preso na manhã desta sexta-feira (18) durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão relacionados ao assassinato do empresário Adalberto Amarilio Júnior. Lutador de jiu-jitsu e com antecedentes criminais por furto e ameaça, o homem foi detido por posse ilegal de munição. Apesar de ter atuado no evento em que Adalberto esteve antes de ser morto, a polícia ainda não possui elementos suficientes para pedir sua prisão pelo homicídio.
A operação foi realizada em cinco endereços, com foco na apreensão de equipamentos eletrônicos. O segurança preso, junto a outras quatro pessoas, será novamente ouvido na delegacia. A principal linha de investigação aponta para a possível participação de seguranças do autódromo no crime. O local onde o corpo foi encontrado não possui câmeras de vigilância, o que dificulta a elucidação do caso. A motivação do assassinato ainda é desconhecida, e a polícia trabalha com diferentes hipóteses.
A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, afirmou que Adalberto não morreu de forma imediata, sendo vítima de um assassinato "lento e sofrido". O caso é tratado como homicídio, e detalhes são mantidos em sigilo devido à complexidade das investigações.
Em entrevista ao jornal Estadão, Fernanda, esposa da vítima, relatou a dor da família diante da ausência de respostas e cobrou justiça. Ela descreveu a rotina desde a morte do marido como um "inferno" e afirmou viver com a sensação de impotência diante da falta de desfecho.
Adalberto havia desaparecido após participar de um evento de motocicletas no Autódromo de Interlagos. Nas redes sociais, familiares e internautas mobilizaram buscas por informações. O corpo foi encontrado em uma obra da prefeitura na manhã do dia 3 de junho. Desde então, a polícia concentra esforços para esclarecer as circunstâncias do crime.



