STF instaura inquérito para investigar Eduardo Bolsonaro

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Nesta segunda-feira (26), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu instaurar um inquérito para investigar o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A solicitação partiu da Procuradoria Geral da República (PGR), que alega evidências de coação por parte de Eduardo a ministros da Primeira Turma do STF, responsáveis por avaliar o inquérito do golpe. O procurador-geral, Paulo Gonet, informou sua equipe na semana passada sobre a intenção de iniciar a investigação, apontando ter provas suficientes para tomar medidas legais contra o parlamentar.
Por determinação do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o ministro Alexandre de Moraes foi designado como relator do inquérito. Alexandre de Moraes optou por manter sigilo nas investigações. A Procuradoria Geral da República protocolou o pedido de investigação contra Eduardo no domingo (25), e a abertura do inquérito ocorreu nesta segunda-feira (26), com o sigilo mantido durante o curso da apuração.
Paulo Gonet, procurador-geral, embasou o pedido de investigação apresentando uma série de declarações públicas feitas por Eduardo Bolsonaro. Gonet destacou que tais declarações evidenciavam atos de coação durante o processo envolvendo membros do STF. Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, em diversas situações, manifestou sua insatisfação com a atuação da Primeira Turma do STF no julgamento relacionado a seu pai e chegou a mencionar medidas que poderiam ser tomadas nos Estados Unidos.
A postura de Eduardo Bolsonaro gerou reações no STF, inclusive despertando solidariedade a Alexandre de Moraes, mesmo por parte de ministros indicados pelo presidente Jair Bolsonaro. O debate sobre possíveis interferências ilegais motivou a instauração do inquérito com o intuito de esclarecer os fatos e garantir a lisura no andamento do processo judicial. A ação do STF reforça a importância da independência do Poder Judiciário e a necessidade de respeito às instituições democráticas no Brasil.
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