Audiência de liberdade condicional dos irmãos Menendez adiada para agosto
ICARO Media Group
Por Sam Mulick para o Beverly Hills Courier
O Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia estendeu as audiências do conselho de liberdade condicional para Erik e Lyle Menendez, do dia 13 de junho a 21 e 22 de agosto. No último dia 13 de maio, o Juiz Michael Jesic reformou a sentença dos irmãos pelos assassinatos de seus pais com espingardas em 1989, ocorridos em sua casa em Beverly Hills, de 50 anos a prisão perpétua, tornando-os imediatamente elegíveis para a liberdade condicional.
Se o conselho recomendar a liberdade condicional para os irmãos, a decisão será submetida à revisão do governador da Califórnia, Gavin Newsom. O governador tem o poder de anular a decisão.
A nova sentença, emitida em 13 de maio, ocorreu após um dia de depoimentos emocionantes de membros da família Menendez e de outras pessoas que conheceram Erik e Lyle na prisão. O tribunal ouviu depoimentos sobre a reabilitação dos irmãos e suas ações positivas durante o encarceramento, como a construção de espaços verdes, a pintura de murais e a facilitação de um programa para jovens presos cuidarem de idosos.
O promotor público do Condado de Los Angeles, Nathan Hochman, havia defendido a permanência dos irmãos na prisão, afirmando que eles não estão totalmente reabilitados porque ainda alegam ter cometido os assassinatos em legítima defesa.
A família de Erik e Lyle Menendez também afirmou em um comunicado que a decisão foi um passo positivo para os irmãos, dando-lhes mais tempo para se prepararem para a audiência.
“Agora que a audiência de clemência de Erik e Lyle foi convertida em uma audiência sobre a adequação da liberdade condicional, algumas coisas mudaram”, disse a família no comunicado. “Dada a mudança, a decisão do Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia de adiar a audiência é um reconhecimento dos nossos direitos. É também uma diferença gritante e bem-vinda em relação ao que vivenciamos durante o processo de nova sentença liderado pelo promotor público Nathan Hochman — quando vimos nossos direitos serem consistentemente prejudicados.”
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