Atleta de 32 anos morre ao escolher não abrir o próprio paraquedas

Alerta de gatilho: este texto contém informações sensíveis. Caso você se identifique com o relato ou conhece alguém que esteja enfrentando uma situação semelhante, procure ajuda. O telefone do Centro de Valorização da Vida (CVV) é 188.

Uma triste ocorrência abalou o cenário esportivo do Reino Unido no final de abril e voltou a repercutir nos últimos dias após a conclusão da investigação. A experiente paraquedista Jade Damarell, de 32 anos, morreu durante um salto realizado no dia 27 de abril, em County Durham, na Inglaterra. Segundo o laudo emitido na última semana pelo legista Leslie Hamilton, a causa da morte foi classificada como suicídio.

Com mais de 500 saltos realizados ao longo da carreira, Jade era considerada uma atleta habilidosa dentro da comunidade do paraquedismo britânico. Testemunhas relataram que, na véspera da tragédia, ela havia terminado um relacionamento com um colega do mesmo meio, com quem estava havia cerca de oito meses. A separação teria ocorrido poucas horas antes do salto.

Ao longo da apuração do caso, as autoridades descobriram que a esportista desativou de forma intencional o dispositivo automático responsável por acionar o paraquedas em situações de emergência. Além disso, ela deixou orientações no próprio celular, indicando como o aparelho poderia ser acessado após sua morte. Cartas destinadas à família também foram encontradas, contendo mensagens de despedida, agradecimentos e detalhes pessoais.

A morte da atleta gerou grande comoção, e a família, em pronunciamento, agradeceu o suporte recebido por parte da comunidade esportiva. “Ela era brilhante, linda, corajosa e verdadeiramente extraordinária”, escreveram os familiares em nota pública, reforçando ainda a importância de se olhar com mais cuidado para a saúde mental.