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Família de Juliana Marins desiste da cremação no meio do velório em Niterói
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Família de Juliana Marins desiste da cremação no meio do velório em Niterói

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Mais Novela
04/07/2025 18h27
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A família da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que faleceu após sofrer uma queda em um vulcão na Indonésia, passou por uma situação inesperada no meio do velório em Niterói. Apesar do plano inicial de cremar o corpo às 15h desta sexta-feira (4), a cerimônia foi suspensa após a Justiça não autorizar o procedimento devido à investigação em andamento — o que fez com que a cremação fosse abandonada em favor de um sepultamento tradicional.

O velório ocorre no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, onde familiares abriram o espaço ao público entre 10h e meio‑dia. Em seguida, a cerimônia tornou‑se restrita apenas a familiares e amigos próximos. A família também impôs normas rigorosas: está proibida a gravação e fotos durante o velório, bem como contato físico com os enlutados.

Em entrevista ao g1, o pai da jovem, Manuel Marins, explicou que tentou junto à Defensoria Pública obter autorização do juiz para a cremação, mas foi informado que não poderia fazê-lo por se tratar de uma “morte suspeita”, ou seja, a investigação ainda não foi concluída. “Pedimos ao juiz, mas ele disse não, pois é uma morte suspeita… teria que ser enterrada caso precisasse de exumação futura”, afirmou.

Apesar de a Defensoria Pública posteriormente conseguir, também por meio do g1, a liberação para a cremação, já era tarde: o ritual funerário e o preparo para sepultamento já haviam sido iniciados. “Fomos surpreendidos de manhã com a informação de que poderia ser cremada, mas já tínhamos decidido pelo sepultamento”, explicou Manuel.

O corpo de Juliana foi trazido da Indonésia ao Brasil na última terça‑feira (1º), desembarcando em Guarulhos e seguindo diretamente para Niterói. A certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta mencionou fraturas no tórax e nas costas como causa provável da morte, mas sem indicar o momento exato do óbito.

A família solicitou uma nova autópsia em território nacional, a ser realizada pela Defensoria Pública da União no prazo de aproximadamente uma semana. O objetivo é obter um laudo mais detalhado que indique claramente o que ocorreu com Juliana.

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