Justiça nega cela isolada para ex-atleta que agrediu namorada com 60 socos
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A defesa do ex-jogador Igor Eduardo Pereira Cabral, o agressor dos 60 socos, pediu à Justiça do Rio Grande do Norte que ele fosse detido em uma cela isolada para “preservar sua vida e integridade física”, já que o caso se tornou de conhecimento nacional. Nesta sexta-feira, 1, porém, o pedido foi negado veementemente.
De acordo com a Seap (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) do estado, celas individuais são indicadas para sanções disciplinares, isto é, detentos que cometeram algum tipo de infração no sistema prisional. Ele foi preso no último sábado, 28, e está dividindo cela com outros seis presos na CRT (Central de Recebimento e Triagem) de Parnamirim, na Grande Natal.
Igor agrediu a então namorada Juliana dos Santos em um elevador em Ponta Negra, na Zona Sul de Natal. Durante o ataque, mais de 60 socos foram desferidos contra ela, deixando seu rosto completamente desfigurado.
As cenas, que repercutiram na web, deixaram todos indignados. Desde o ocorrido, a vítima tem enfrentado uma dura jornada de recuperação, tanto física quanto emocional. Embora abalada, Juliana decidiu se manifestar pela primeira vez desde a agressão. “Estou com acesso ao meu perfil e agradeço toda a solidariedade e amor que todos estão me ofertando no momento”, escreveu ela em suas redes sociais.
O impacto da violência deixou marcas profundas: além dos hematomas visíveis, Juliana sofreu múltiplas fraturas no rosto e no maxilar, que exigirão uma cirurgia de reconstrução facial. A informação foi confirmada por sua advogada, Caroline Mafra. “Foram múltiplas fraturas no rosto, sem falar, claro, nas marcas psicológicas que ficam depois de uma situação tão violenta como essa”, declarou ela ao G1.
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