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Juliana Soares, agredida com 61 socos em Natal, denuncia ameaças de morte na internet
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Juliana Soares, agredida com 61 socos em Natal, denuncia ameaças de morte na internet

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Márcia Piovesan
28/08/2025 20h46
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A estudante Juliana Soares, conhecida nacionalmente após ser brutalmente agredida com 61 socos pelo ex-namorado em Natal (RN), revelou que continua sendo alvo de violência — desta vez, virtual. Em participação no programa Encontro, nesta quinta-feira (28), ela contou que, apesar das mensagens de apoio, também recebeu ofensas e graves ameaças pela internet.

“Recebi uma ameaça na internet dizendo que iam vir a Natal e me dar 121 socos. Eram palavras horríveis, que não posso nem repetir ao vivo”, relatou a jovem de 35 anos. Juliana foi agredida em 26 de julho, dentro do elevador de seu condomínio, pelo ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, que já está preso e responde como réu por tentativa de feminicídio.

Trauma e recuperação

Juliana relatou que a violência deixou marcas profundas. “Eu tenho alguns comportamentos que não tinha antes, de estar em estado de vigília. Isso é pós-traumático, já é esperado, e eu estou com acompanhamento psiquiátrico e psicológico”, afirmou.

Da dor à missão

Apesar da experiência traumática, a estudante afirma que busca transformar sua dor em uma missão. “Se eu consegui, outras mulheres também conseguem. Eu sou uma vítima, mas não sou coitada. O amor não machuca, o amor cuida, trata bem. Qualquer sinal contrário disso é motivo para se afastar, porque às vezes pode ser que você não tenha uma segunda chance, assim como eu tive.”

Conscientização sobre a violência

Juliana destacou ainda que a violência não se resume às agressões físicas: “Algumas pensam que a violência só acontece quando existe agressão, mas ela tem vários níveis, várias camadas. A violência começa com uma palavra mal dita, um gesto que nem sempre é físico”.

Ela reforçou seu desejo de atuar em defesa de outras mulheres. “Eu sempre trabalhei, sempre estudei, e agora quero estar envolvida com mulheres que sofrem algum tipo de violência, alertando e participando ativamente.”

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