Home
Notícias
Agripina: quem foi a imperatriz assassina do Império Romano?
Notícias

Agripina: quem foi a imperatriz assassina do Império Romano?

publisherLogo
Mega Curioso
28/10/2021 21h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14747099/original/open-uri20211028-20-19stpi7?1635455225
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Quando o assunto é a antiguidade, costumamos nos lembrar mais dos nomes e feitos dos imperadores. No entanto, muitas mulheres tiveram um papel fundamental para que esses homens chegassem ao poder.

Nesse cenário, Agripina, a Jovem, ocupa o topo da lista das mulheres mais importantes da Roma Antiga, não apenas pela sua ligação com alguns líderes, mas pelo poder e influência que conquistou ao longo da vida.

Moeda com rosto de Agripina e seu filho, Nero. (Fonte: Inaburra Senior Library/ Reprodução)Moeda com rosto de Agripina e seu filho, Nero. (Fonte: Inaburra Senior Library/ Reprodução)

Rumo ao topo

Agripina viveu entre 15 e 59 d.C. Era irmã de Gaio, também conhecido como Calígula. Ela viveu entre 15 e 59 d.C., sendo que chegou a se casar com o Imperador Cláudio (41 a 54 d.C.). 

Agripina. (Fonte: Wikimedia/ Reprodução)Agripina. (Fonte: Wikimedia/ Reprodução)

Em 39 d.C. foi condenada ao exílio após ter conspirado contra Calígula. Mas em 41 d.C. recebeu permissão para retornar ao centro do império romano.

O primeiro marido de Agripina foi Cneu Domício Ahenobarbo, era o pai de Nero, o imperador que decidiu colocar fogo em Roma. No segundo casamento se tornou a principal suspeita da morte do cônjuge. 

Depois, casou-se com o imperador Cláudio , que também era seu tio. Conseguiu convencê-lo a adotar Nero como herdeiro do trono romano no lugar do filho de seu próprio sangue.

A influência da imperatriz

Por cinco anos, Agripina aproveitou bem a vida como imperatriz de Cláudio. Roma estava bem e com pouca violência.  Além disso, os exércitos deixaram de tentar golpes de Estado. Até os famosos assassinatos dos senadores quase não ocorreram durante esses anos: apenas 4 foram executados pelo seu marido.

Agripina e Nero. (Fonte: Inaburra Senior Library/ Reprodução)Agripina e Nero. (Fonte: Inaburra Senior Library/ Reprodução)

Parecia que Agripina e Cláudio teriam um reinado pacífico e muito promissor. Até estavam preparando Nero para herdar o poder. Mas, em outubro de 54 d.C. a imperatriz assassinou seu marido e declarou Nero imperador, que na época tinha 16 anos. Os motivos por trás do assassinato até hoje são obscuros, pois nada apontava para conspirações e traições.

Muitas fontes históricas pintam Agripina como uma verdadeira tirana de sangue frio. Uma mulher que fazia de tudo para manter sua influência no reinado.  

A vida da imperatriz, durante seu casamento e após o assassinato de Cláudio, parece ter tido como objetivo principal garantir que seu filho ficasse vivo para poder governar. E que ela e sua prole mantivessem o trono imperial.

Os atos extremos de Agripina garantiram que Nero chegasse ao poder. Uma vez regente do filho, sua influência foi igualada a do imperador, o que fica evidente nas moedas e em frisos arquitetônicos da época, bem como em suas participações em decisões importantes.

A queda

A partir de 59 d.C. Nero começou a perder a paciência com sua mãe. Apaixonado por uma mulher chamada Poppaea, o imperador queria se casar, mas Agripina não gostou. 

Agripina em seu navio. (Fonte: Parterre/ Reprodução)Agripina em seu navio. (Fonte: Parterre/ Reprodução)

Herdando a mania assassina da mãe, Nero tramou um acidente para matar sua genitora. Como ela era muito popular, mandou construir um barco especial que afundaria com ela para esconder o plano.

Mas Agripina sobreviveria à trama. Nero se desesperou ao saber que a mãe ainda vivia e mandou três homens para matá-la.

Morreu encarando seus assassinos com sua clássica frieza. Classificada como traidora, foi enterrada em uma sepultura sem identificação. Depois disso, Nero perdeu popularidade e seu reinado nunca se recuperou.

Além de uma assassina fria, Agripina era uma excelente governante. Por uma década supervisionou o domínio de Roma, chegando a participar de muitas decisões e sem medo de conspirar contra os imperadores. Conseguiu abrir as portas para uma nova dinastia. Ela aprendeu com os que vieram antes a como ter sucesso e garantiu que Nero fosse implacável. Não por acaso, é tida como a mulher mais poderosa da história romana .

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também