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Ainda vale a pena migrar para o mercado livre de energia?
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Ainda vale a pena migrar para o mercado livre de energia?

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27/11/2025 14h05
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Apesar de estar cada vez mais em evidência e ser amplamente discutido, o mercado livre de energia ainda gera dúvidas em muitas empresas, especialmente sobre possíveis riscos no fornecimento.

De acordo com Alan Henn, engenheiro eletricista e CEO da Voltera, o processo é considerado seguro, pois a distribuição continua sendo realizada pelas concessionárias locais, da mesma forma que ocorre no mercado regulado. O que muda é a forma de contratar a energia. No mercado livre, o consumidor passa a ter a liberdade de escolher seu fornecedor, podendo negociar preços, prazos e optar por fontes renováveis.

“O maior mito sobre o mercado livre é o medo de ficar sem energia, mas isso não existe. Quem garante a distribuição são as concessionárias, independentemente de onde a empresa compra energia. Portanto, a portabilidade não compromete a qualidade do fornecimento nem oferece riscos, pois o ambiente é plenamente regulado, assim como o mercado cativo. A portabilidade não afeta a qualidade do fornecimento e abre espaço para benefícios como redução de custos, previsibilidade orçamentária e gestão energética mais assertiva”, afirma Henn.

Com essa mudança na forma de contratar energia, o consumidor passa a pagar separadamente pela energia que consome e pelo serviço de distribuição, o que traz mais transparência e clareza na fatura. Além disso, a compra de energia é regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), garantindo total conformidade.

Benefícios da portabilidade

A portabilidade para o mercado livre de energia traz uma série de vantagens para as empresas. A primeiro e mais evidente é a redução de custos, já que as tarifas nesse ambiente costumam ser mais competitivas do que no mercado cativo, permitindo economias significativas na conta de luz.

Além disso, há a previsibilidade financeira, pois os contratos de médio e longo prazo oferecem estabilidade e protegem contra oscilações tarifárias – diferencial importante para o planejamento orçamentário. Outro benefício é a sustentabilidade, já que o mercado livre permite a contratação de energia renovável, ajudando empresas a alinharem seu consumo às metas ESG e à agenda de descarbonização.

Por fim, a portabilidade promove uma gestão mais inteligente, apoiada em digitalização e dados, que tornam possível tomar decisões estratégicas sobre o insumo mais essencial da operação: a energia.

Segundo Henn, a resistência inicial das empresas tende a ceder à medida que cresce a conscientização sobre as vantagens do ambiente livre. “Portabilidade energética não é risco, é oportunidade que oferece a possibilidade de reduzir custos, garantir maior previsibilidade financeira, optar por fontes renováveis e adotar uma gestão mais estratégica do consumo. Quanto antes a empresa migrar, mais cedo começa a colher ganhos que impactam diretamente sua competitividade e sua sustentabilidade”, conclui.

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