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ChatGPT estreia em ranking de marcas mais valiosas do mundo
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ChatGPT estreia em ranking de marcas mais valiosas do mundo

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15/05/2025 13h56
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©Jonathan Kemper na Unsplash
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A Apple mantém sua posição no topo das marcas globais mais valiosas pelo quarto ano. É o que aponta a 20ª edição do Kantar BrandZ Global. Com um valor de marca de US$ 1,3 trilhão – aumento de 28% em relação ao ano anterior –, trata-se da única a chegar ao trilhão de dólares, representando mais de 12% do valor total de US$ 10,7 trilhões do ranking.

A edição de aniversário de 20 anos mostra que marcas disruptivas impulsionam seu valor no longo prazo. Aquelas que desafiaram e transformaram suas categorias representam 71% do valor total do Top 100 desde 2006. Algumas representantes neste ano são as estreantes Stripe, plataforma de serviços financeiros, Chipotle, rede de restaurantes, (nas posições 85 e 86, avaliadas em US$ 26,127 e US$ 26,125 bilhões, respectivamente) e ChatGPT, em 60º lugar, avaliada em US$ 43,5 bilhões.

“As marcas inovadoras acompanham as necessidades dos consumidores ou as redefinem inteiramente e têm remodelado o Top 100 Global nas últimas duas décadas. As mais bem-sucedidas, como Apple, Amazon, Google e Microsoft, há muito se afastaram da sua base de produtos original”, afirma Milton Souza, CEO da divisão Insights da Kantar Brasil.

Segundo Souza, a ascensão do ChatGPT mostra como uma marca pode ganhar fama e influenciar a sociedade a ponto de mudar rotinas. “Mas com a concorrência acelerada da IA generativa, a OpenAI precisará investir na sua marca para preservar seu impulso como pioneira”, diz.

Marcas de tecnologia no topo

Além da Apple, outras marcas de tecnologia tomaram conta do Top 5, com Google (US$ 944 bilhões, crescimento de 25%), Microsoft (US$ 884 bilhões, +24%), Amazon (US$ 866 bilhões, +50%) e NVIDIA (US$ 509 bilhões, +152%).

Instagram e TikTok são dois destaques das 10 primeiras marcas, registrando crescimento de 101% e 25%, respectivamente. Elas refletem a influência contínua das redes sociais na formação dos hábitos dos consumidores e na entrega de vendas de comércio eletrônico direto ao consumidor para marcas e influenciadores globalmente.

Confira abaixo o Top 10 completo:

Classificação 2025 Marca Valor da Marca 2025 (US$) Variação Anual (%)
1 Apple 1,29 trilhão 28%
2 Google 944,1 bilhões 25%
3 Microsoft 884,8 bilhões 24%
4 Amazon 866,1 bilhões 50%
5 NVIDIA 509,4 bilhões 152%
6 Facebook 300,6 bilhões 80%
7 Instagram 228,9 bilhões 101%
8 McDonald’s 221 bilhões 0%
9 Oracle 215,3 bilhões 48%
10 Visa 213,3 bilhões 13%

Outras tendências do ranking de 2025

As marcas dos Estados Unidos agora compreendem 82% do valor total do Top 100 Global, em comparação com 63% em 2006, mas há aumento entre chinesas: elas duplicaram seu valor ao longo dos últimos 20 anos, representando 6% do valor total de 2025. Enquanto isso, marcas europeias representam apenas 7% – queda considerável dos 26% em 2006.

Fora dos EUA, algumas marcas foram destaque: o Spotify da Suécia, que reentrou no Top 100 Global na posição 76 (US$ 29,6 bilhões); a Airtel da Índia, marca de telecomunicações de crescimento mais rápido no mundo chega ao 66º lugar (US$ 37,1 bilhões); a argentina Mercado Livre, a única marca da América Latina no Top 100 Global em 50º (US$49,8 bilhões); a espanhola Zara, que subiu cinco posições para 65º (US$ 37,2 bilhões); e o RBC do Canadá, que registrou o maior crescimento anual de valor de marca (43%) entre qualquer marca de serviços financeiros fora dos EUA, na 59ª posição (US$ 44,1 bilhões).

O varejo continuou sua subida pós-pandemia, com o valor total do setor crescendo 48%, à medida que o comércio eletrônico e as marcas próprias criam valor para os consumidores em tempos de inflação. Em contraste, os valores das marcas em categorias de consumo como vestuário (0%), alimentos e bebidas (-1%) e cuidados pessoais (-5%) permaneceram estáveis ou diminuíram, embora companhias como Uniqlo, Coca-Cola e Dove estejam crescendo e superando concorrentes.

Já bebidas alcoólicas (-11%) têm estado sob pressão devido à redução do consumo, especialmente entre as gerações mais jovens que se concentraram mais na saúde e no bem-estar, incluindo o aumento do consumo de bebidas com baixo ou nenhum teor de álcool. A fragmentação entre destilados e cervejas artesanais também influencia na diluição das marcas mais tradicionais desse setor. Duas marcas brasileiras estão presentes no top 20 dessa categoria, com Brahma (9º lugar, US$ 6,6 bilhões) e Skol (12º lugar, US$ 6,1 bilhões) crescendo duas posições cada.

O setor de luxo, por sua vez, um dos poucos setores que cresceram durante os anos de pandemia, caiu 2% em 2025. Isso deve-se em parte à menor procura na China, onde o questionamento sobre as exibições de riqueza e extravagância mudou a preferência dos consumidores para experiências em vez de símbolos de status.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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