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Uma ilha artificial de U$12 bilhões em forma de palmeira foi construída em Dubai
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Uma ilha artificial de U$12 bilhões em forma de palmeira foi construída em Dubai

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Anamaria
19/11/2025 18h58
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A ilha artificial de Dubai transformou o Golfo Pérsico ao adicionar 56 km de nova orla com engenharia de precisão e um custo de US$ 12 bilhões. O projeto uniu dragagem, geotecnia e urbanismo em uma estrutura que virou símbolo global.

Em poucos anos, areia, rochas e tecnologia criaram um novo distrito que combina hotéis, residências e um enorme quebra-mar curvo responsável pela proteção de toda a palmeira.

Por que a Palm Jumeirah nasceu como uma expansão litorânea premium

A motivação para erguer a Palm Jumeirah foi gerar frente-mar em um território com litoral limitado, criando lotes com alta valorização e forte apelo turístico. O investimento de US$ 12 bilhões abriu caminho para hotéis, condomínios e resorts que sustentam o modelo econômico do empreendimento.

O conceito combina exclusividade, acesso controlado e oferta de praias artificiais, permitindo que a ilha funcionasse como um bairro planejado de luxo conectado ao restante da cidade.

Como a engenharia moldou a palmeira no mar

A construção exigiu precisão milimétrica para posicionar os 85 milhões de m³ de areia que formam tronco, frondes e o grande crescente de proteção. Dragagem inteligente e monitoramento GPS foram essenciais para manter o desenho fiel.

O quebra-mar em forma de crescente reduz energia das ondas, estabiliza taludes e preserva as praias internas. Eis alguns elementos curiosos do processo:

  • Dragas trabalharam 24 horas por dia por anos seguidos.
  • O crescente tem aberturas calibradas para renovar a água interna.
  • Pontes conectam tronco e frondes sem bloquear o fluxo das correntes.
  • O traçado foi ajustado ao longo da obra por recalques previstos.

O que garantiu o avanço do megaprojeto entre 2001 e 2008?

A logística da execução costeira envolveu frentes paralelas: dragagem, contenção, compactação e urbanização. A cada etapa, medições batimétricas confirmavam volumes e estabilidade dos aterros.

Para dar vida à ilha, os trabalhos incluíram marinas, vias, redes subterrâneas e a implantação dos primeiros hotéis. Veja aspectos marcantes do ritmo de construção:

  • Monitoramento constante da posição das dragas.
  • Contenção reforçada com enrocamento pesado.
  • Urbanização entregue logo após a macroestrutura.
  • Resorts inaugurados no crescente para ativar o turismo inicial.

A ilha realmente se mantém estável ao longo dos anos?

A estabilidade depende de um sistema de manutenção costeira que inclui reperfilamentos de praia, inspeções subaquáticas e correções de taludes. As proteções com rochas e geotêxteis reduzem erosão, mas o ciclo de cuidados é permanente.

O crescente funciona como barreira primária, enquanto ajustes eventuais mantêm canais navegáveis e praias utilizáveis. Elementos importantes desse cuidado incluem:

  • Recomposição periódica da faixa de areia.
  • Mapeamento de recalques para preservar vias e redes.
  • Inspeções técnicas após tempestades sazonais.
  • Controle de assoreamento nas bacias internas.

Quais impactos ambientais a construção provocou?

A dragagem modificou correntes e habitats, exigindo gestão ambiental contínua e programas de mitigação. O debate acompanha a ilha desde o início e permanece relevante.

Cidades com pouco solo disponível observam o modelo como solução de expansão, mas precisam balancear o ganho urbano com a responsabilidade ecológica. Aspectos discutidos incluem:

  • Alterações em áreas de vida marinha.
  • Ressuspensão de sedimentos durante obras.
  • Risco de erosão caso a manutenção falhe.
  • Pressão turística nos ecossistemas do entorno.

Como a palmeira funciona como cidade no dia a dia

O desenho urbano integra acessos, marinas, serviços e hotéis em um circuito fechado que combina privacidade com áreas abertas. O planejamento interno distribui funções com clareza: tronco para serviços, frondes para residências e crescente para grandes resorts.

Esse arranjo reduz conflitos de tráfego, ruído e fluxo turístico. Dentro dessa organização, destacam-se:

  • Vias planejadas para tráfego moderado.
  • Marinas com renovação constante de água.
  • Rede de utilidades enterrada para evitar impacto visual.
  • Layout que privilegia caminhabilidade em trechos-chave.

A Palm Jumeirah uniu engenharia, urbanismo e mercado imobiliário para transformar mar em território valioso, mas também assumiu compromissos ambientais que acompanham sua operação.

Leia a matéria original aqui.

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