Home
Tecnologia
Afinal, existe ou não vida em Marte? novo estudo sugere resposta
Tecnologia

Afinal, existe ou não vida em Marte? novo estudo sugere resposta

publisherLogo
Aventuras Na História
04/07/2025 20h00
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16555309/original/open-uri20250704-36-su1kqh?1751659213
©Getty Images
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A intrigante comparação entre Marte e a Terra, dois planetas que compartilham características físicas, levanta questões cruciais sobre a habitabilidade.

Recentemente, um estudo baseado nas descobertas de um astromóvel da NASA oferece novas perspectivas sobre por que Marte permanece desértico e inabitável, enquanto a vida floresceu na Terra.

Os cientistas acreditam que Marte possui todos os componentes necessários para sustentar vida, exceto um elemento essencial: água líquida.

Life on Mars?

Sua superfície, marcada pela coloração avermelhada, apresenta evidências de antigos rios e lagos, sugerindo que a água já circulou em sua atmosfera. No entanto, o ambiente hostil do planeta impede a formação de um habitat viável.

Astromóveis, também conhecidos como rovers, têm sido fundamentais na exploração marciana, em busca de indícios de vida passada. O rover Curiosity fez uma descoberta significativa ao identificar rochas ricas em minerais carbonatados. Esses carbonatos atuam como depósitos de dióxido de carbono, retendo gás da atmosfera sob sua forma sólida.

Um estudo recente publicado na renomada revista científica Nature modelou como essas rochas podem transformar nossa compreensão sobre o passado de Marte.

Edwin Kite, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Chicago, afirmou à publicação que existem indícios de "vislumbres de habitabilidade" em determinados períodos e locais no planeta vermelho. Contudo, tais condições eram mais exceções do que regra.

No nosso planeta, o dióxido de carbono presente na atmosfera contribui para o aquecimento global e possibilita um ciclo climático equilibrado, onde o carbono se acumula nas rochas carbonáticas e é eventualmente liberado por erupções vulcânicas. Esse processo contínuo favorece a presença persistente de água líquida.

Em contraste, Marte apresenta uma atividade vulcânica significativamente menor, segundo Kite, o que resulta em temperaturas mais baixas e um ambiente menos propício à vida.

A pesquisa sugere que os breves períodos em que a água líquida existiu foram seguidos por longas eras de deserto estéril que duraram cerca de 100 milhões de anos — um intervalo excessivo para qualquer forma de vida sobreviver.

Por outro lado, existe a possibilidade de que bolsões de água líquida permaneçam ocultos sob a superfície marciana. O astromóvel Perseverance, que pousou em um antigo delta em 2021, também encontrou evidências de carbonatos nas margens de lagos secos.

Para elucidar definitivamente essa narrativa sobre Marte e suas condições passadas, será imprescindível trazer amostras das rochas marcianas para análise detalhada na Terra. Estados Unidos e China já traçaram planos para essa missão na próxima década.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também