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Além dos lobos: que outros animais empresa pretende 'desextinguir'?
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Além dos lobos: que outros animais empresa pretende 'desextinguir'?

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Aventuras Na História
09/04/2025 11h43
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16503256/original/open-uri20250409-18-124sia9?1744200228
©Divulgação/Colossal Biosciences
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Na última semana, uma notícia que chamou grande atenção pelo mundo foi que a empresa americana Colossal Biosciences trouxe de volta à vida uma espécie de lobo pré-histórico extinto há 12 mil anos, o lobo-terrível (Aenocyon dirus). Porém, isso foi resultado de esforços de um projeto que busca "desextinguir" ainda mais animais que já habitaram a Terra.

Agora, além dos lobos, a empresa pretende reverter a extinção de outros animais extintos, embora não tão antigos quanto os dinossauros. Entre eles estão os mamutes-lanosos, os tilacinos (também conhecidos como tigres-da-Tasmânia) e dos pássaros dodôs.

Para o processo, conforme repercute a CNN Brasil, os cientistas utilizam-se de DNA antigo, técnicas de clonagem e tecnologia de edição genética, alterando genes de outros animais próximos que ainda habitam nosso planeta. Em meio aos esforços, por exemplo, já foi criado inclusive um "rato-lanoso", um roedor com características evolutivas semelhantes às dos mamutes.

Retorno das espécies

Central nas pesquisas da Colossal Biosciences, o mamute-lanoso viveu durante a Era Glacial, e seus parentes vivos mais próximos são os elefantes asiáticos. Essa espécie foi extinta há cerca de 4 mil anos e, agora, a empresa pretende recuperá-lo, no que pode viabilizar o desenvolvimento de técnicas para salvar os elefantes modernos que também sofrem ameaça de extinção.

"Quando os perdemos [os mamutes], perdemos os serviços ecossistêmicos que eles forneciam. Ao trazê-los de volta, poderíamos ajudar a restaurar um mundo desequilibrado por nós, humanos. Temos uma chance agora de começar a reverter a maré de destruição e nos colocar em direção a um mundo renovado e regenerativo", explica Kenneth J. Lacovara, membro do conselho consultivo executivo da empresa, no site da Colossal. Agora, os cientistas esperam que os primeiros bezerros de mamute-lanoso possam ser apresentados ao mundo até 2028.

Outro alvo da empresa é o tigre-da-Tasmânia, um marsupial carnívoro nativo da Austrália e Nova Guiné. Acredita-se que o último exemplar da espécie que vivia na natureza foi morto entre 1910 e 1920, enquanto o último em cativeiro morreu em 1936.

Com a extinção dessa espécie, segundo a Colossal, ocorreu uma degradação da cadeira alimentar nas áreas em que habitava, o que é comum quando predadores são removidos de um ecossistema, provocando um efeito cascata de consequências ecológicas nos grupos abaixo. Os pesquisadores pretendem recuperá-lo usando embriões e animais jovens preservados em álcool.

Por fim, o pássaro dodô — uma espécie de ave da família dos pombos, endêmica das Ilhas Maurício, no Oceano Índico — é outro que a empresa pretende recuperar. A espécie foi dizimada só após a chegada dos holandeses na região, que introduziram outras espécies, como ratos, cabras, porcos, veados e macacos, alguns dos quais comiam os ovos da ave.

Ainda é controverso quando exatamente a espécie foi extinta, mas acredita-se que o último exemplar morreu por volta de 1690, e agora, em colaboração com a ONG Mauritian Wildlife Foundation (Fundação da Vida Selvagem das Ilhas Maurício), busca restaurar não só a espécie, como também seus habitats originais, para reintroduzi-lo à vida selvagem.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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