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Astrônomos 'ouvem' a música de estrela próxima e revelam segredos
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Astrônomos 'ouvem' a música de estrela próxima e revelam segredos

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Aventuras Na História
08/05/2025 16h44
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16521893/original/open-uri20250508-18-9tc4ki?1746724032
©Reprodução/Instituto de Astrofísica de Canarias
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Astrônomos do Observatório Keck, nos Estados Unidos, anunciaram um feito impressionante: pela primeira vez, conseguiram captar as sutis vibrações da estrela HD 219134, localizada a apenas 21 anos-luz da Terra, por meio do instrumento Keck Planet Finder (KPF), revelando o que eles chamam de sua "canção única".

O estudo, publicado nesta semana no The Astrophysical Journal, marca um avanço para a asterossismologia, o campo que estuda oscilações estelares para entender o interior das estrelas, da mesma forma que os terremotos ajudam a revelar detalhes do interior da Terra.

Essas vibrações são como a música da estrela. Ao ouvir essas oscilações, podemos determinar a massa, o tamanho e a idade com grande precisão", explicou Yaguang Li, principal autor da pesquisa.

Graças a mais de 2.000 medições feitas em quatro noites consecutivas, os cientistas descobriram que HD 219134 tem 10,2 bilhões de anos (mais que o dobro da idade do nosso Sol) e, surpreendentemente, um raio 4% menor do que se pensava. Essas descobertas não só desafiam modelos atuais de estrelas frias, mas também ajudam a recalibrar o entendimento de como as estrelas envelhecem, especialmente quando sua rotação desacelera com o passar dos bilhões de anos.

Apenas o começo

Segundo a 'Revista Galileu', como a estrela hospeda pelo menos cinco planetas, incluindo dois mundos rochosos superdimensionados, as medições atualizadas permitem refinar os cálculos sobre o tamanho e a densidade desses exoplanetas, confirmando que eles provavelmente têm composições semelhantes às da Terra.

Segundo os cientistas, este é apenas o começo. Com o KPF, será possível explorar novas estrelas antes consideradas inacessíveis, dando mais detalhes sobre a evolução estelar e abrindo portas para identificar mundos que, quem sabe, possam abrigar vida.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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