Home
Tecnologia
China compartilha amostras da Lua com parceiros internacionais, mas deixa NASA de fora
Tecnologia

China compartilha amostras da Lua com parceiros internacionais, mas deixa NASA de fora

publisherLogo
Aventuras Na História
19/05/2025 11h16
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16528285/original/open-uri20250519-18-1n5j17g?1747656522
©Divulgação/CASC
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Cinco anos após a missão Chang’e 5 retornar com amostras da Lua, a China começou a compartilhar parte do material com parceiros internacionais — com uma exceção notável: os Estados Unidos.

No início deste mês, o cientista planetário Mahesh Anand, da Open University, no Reino Unido, foi à China buscar 60 miligramas dos 1,731 gramas coletados em 2020. Pesquisadores de países como Rússia e Etiópia também devem receber porções semelhantes.

Embora os EUA estivessem na lista de potenciais beneficiários, uma legislação nacional impediu o repasse. Enquanto outros governos estão financiando a análise das amostras, a NASA não pode investir em colaborações com a China, devido à chamada Emenda Wolf — lei aprovada em 2011 que proíbe qualquer cooperação direta entre a agência espacial americana e a Administração Nacional Espacial da China (CNSA).

De acordo com o portal Galileu, a medida foi proposta pelo então senador republicano Frank Wolf e tem como justificativa proteger tecnologias espaciais sensíveis de possíveis usos militares por parte da China. Ainda assim, a legislação não barrou completamente o acesso norte-americano às rochas lunares.

Financiamento privado

O geólogo Timothy Glotch, da Universidade Stony Brook, conseguiu receber fragmentos da Chang’e 5 com financiamento privado. Ele lidera uma equipe que inclui cientistas da Universidade Estadual de São Francisco e da Universidade de Hong Kong — todos trabalhando sem recursos da NASA.

Segundo o site Live Science, o acesso às amostras seria extremamente valioso para pesquisadores americanos, especialmente por permitir comparações diretas com os materiais trazidos pelas missões Apollo.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também