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Entenda por que satélites gêmeos criarão eclipses solares artificiais
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Entenda por que satélites gêmeos criarão eclipses solares artificiais

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Aventuras Na História
27/01/2025 17h05
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16449519/original/open-uri20250127-17-orx6c6?1737997690
©ESA
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A coroa solar é o nome dado à camada mais externa da atmosfera do Sol. Para ajudar no estudo, duas espaçonaves da Agência Espacial Europeia (ESA) irão produzir eclipses solares artificiais

A façanha será possível graças aos satélites gêmeos Proba-3, que foram lançados a bordo de um poderoso foguete da agência espacial indiana (ISRO). Assim, os dois voarão juntos, como se fossem apenas um só, o que "mantenham uma formação precisa de um único milímetro", segundo a ESA afirma em seu site.

Com a produção destes eclipses solares artificiais enquanto orbitam a Terra, os cientistas poderão observar a coroa solar de forma prolongada — cerca de seis horas a cada vez, repercute a CNN. 

No momento, os satélites gêmeos permanecem unidos no processo que é chamado de comissionamento inicial, que tem a supervisão de seu controle da missão no Centro Europeu de Segurança Espacial e Educação, em Redu, na Bélgica.

Porém, em algum momento deste ano, os satélites se separação e irão voar para, em torno, de 150 metros de distância um do outro. Quando eles chegarem em seus destinos, estarão alinhados ao Sol, para que seja projetada uma sombra de forma controlada. 

Os eclipses

Quando acontecem os eclipses, também surgem os melhores momentos para o estudo da coroa solar. Outro fator importante é que sob a perspectiva do céu terrestre, Lua e Sol tem aproximadamente o mesmo tamanho. 

Explicando melhor, o Sol é cerca de 400 vezes maior que a Lua, porém, está 400 vezes mais longe da Terra. Portanto, os dois corpos celestes, quando observados de nossa superfície, possuem o mesmo tamanho aproximado. 

E isso faz com que, todas às vezes que ocorre um eclipse total, a Lua bloqueie o brilho intenso do Astro-Rei; o que permite que instrumentos e telescópios façam uma varredura da coroa solar com detalhes que rotineiramente não são vistos — devido ao brilho do disco solar, que acaba mascarando sua formação. Mas quando o fenômeno ocorre, de duas a cinco vezes por ano, vale ressaltar, ele dura no máximo sete minutos.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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