Home
Tecnologia
Centro de pesquisas alemão cria Biochip que imita a retina com perfeição
Tecnologia

Centro de pesquisas alemão cria Biochip que imita a retina com perfeição

publisherLogo
ICARO Media Group TITAN
08/11/2023 18h56
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/rss_links/images/51010/original/Logo_quadrado.png?1764257659
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

 

A equipe liderada pela professora Francesca Santoro, do Centro de Pesquisas Julich, na Alemanha, apresentou recentemente um biochip que imita a retina humana com uma perfeição nunca antes vista. Este avanço tecnológico é um passo importante rumo à junção entre o biológico e as máquinas.

O chip, feito de polímeros condutores e moléculas sensíveis à luz, imita as células fotossensíveis da retina, permitindo a fusão mais eficiente dos implantes de retina com o corpo humano. O semicondutor orgânico utilizado para construí-lo é composto inteiramente por componentes atóxicos e flexíveis, funcionando com íons, em vez de elétrons.

Segundo a professora Santoro, o chip reconhece a quantidade de luz que incide sobre ele, assim como nossos olhos. Essa quantidade de luz recebe pelos fotorreceptores cria a imagem que é transmitida ao cérebro. A flexibilidade e a composição orgânica do chip permitem sua integração mais natural nos sistemas biológicos.

Além disso, os pesquisadores já vislumbram outra possível aplicação para o biochip: seu uso como uma sinapse artificial. A irradiação da luz altera a condutividade do polímero, assim como as sinapses reais, que se modificam ao transmitir sinais elétricos, o que contribui para a capacidade de aprendizado e memória do cérebro humano.

Atualmente, o biochip encontra-se na fase de prova de conceito, sendo necessários mais trabalhos e experimentos para pensar em conexões humano-máquina do tipo ciborgue. Os próximos passos incluem a integração dos componentes às células biológicas e a conexão de vários componentes individuais.

Embora essa tecnologia possa ser futuramente aplicada na informática, principalmente como hardware para redes neurais artificiais, os especialistas destacam que ainda há muito a ser desenvolvido nesse campo. Os semicondutores orgânicos apresentam propriedades que poderiam impulsionar uma nova geração de computação neuromórfica, porém ainda são necessárias mais pesquisas.

 

icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também