Home
Tecnologia
Estudo genético revela descobertas surpreendentes sobre os cães de Chernobyl
Tecnologia

Estudo genético revela descobertas surpreendentes sobre os cães de Chernobyl

publisherLogo
ICARO Media Group TITAN
14/05/2025 14h06
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16525486/original/open-uri20250514-181-1rokhba?1747234249
©Sean Gallup - Getty Images
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Um estudo genético inédito revelou informações surpreendentes sobre os cães que vivem na região de Chernobyl, quase 40 anos após o desastre nuclear. Os cães, descendentes daqueles que sobreviveram à tragédia em 1986, apresentam populações distintas, laços familiares complexos e possíveis pistas sobre os efeitos da radiação prolongada em seu DNA. Pesquisadores coletaram amostras de DNA de 302 cães que habitam a Zona de Exclusão de Chernobyl entre 2017 e 2019, revelando uma adaptação notável desses animais ao ambiente altamente irradiado.

Ataque na Crimeia: Rússia acusa EUA e revisa doutrina nuclear

Mesmo diante da contaminação radioativa, os cães de Chernobyl não apenas sobreviveram, mas se multiplicaram ao longo das décadas, originando gerações de cães semisselvagens que habitam a Zona de Exclusão. O estudo demonstrou uma maior similaridade genética entre os cães que vivem dentro da área contaminada, indicando um processo de adaptação ao ambiente radioativo ao longo do tempo. A análise do material genético buscou identificar mutações associadas à exposição prolongada à radiação e compreender possíveis impactos na saúde, capacidade reprodutiva e expectativa de vida dos cães.

Efeitos de Chernobyl foram 'superestimados', minimiza estudo de instituto britânico

Os cães de Chernobyl formaram laços familiares complexos, sendo identificadas 15 famílias genéticas entre os cães da Zona de Exclusão. Populações distintas foram observadas em áreas com diferentes níveis de radiação, como na usina nuclear e nas cidades de Chernobyl e Slavutych. Os cães da usina apresentaram uma população geneticamente mais homogênea, sugerindo acasalamentos frequentes entre membros próximos, enquanto os cães de Chernobyl e Slavutych exibiram variabilidades genéticas específicas de suas localidades.

Além de servir como um modelo único para estudar os efeitos da radiação no genoma de mamíferos ao longo de gerações, a pesquisa com os cães de Chernobyl pode trazer importantes respostas para futuras missões espaciais, acidentes nucleares e áreas contaminadas. Os animais se tornaram sentinelas biológicas, evidenciando os impactos ocultos de desastres ambientais e reforçando a necessidade de monitoramento ambiental contínuo. Embora a pesquisa tenha revelado diferenças genéticas marcantes entre os cães expostos a diferentes níveis de radiação, respostas mais aprofundadas sobre as mutações específicas e seus impactos na saúde dos animais ainda são necessárias.

Quer ficar informado? Siga a TITAN no WhatsApp , Facebook , X , BlueSky , Threads e Telegram .

Este artigo foi criado por humanos via ferramenta de Inteligência Artificial e não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também