Governo quer aumentar pena para furto de celulares em projeto enviado ao Congresso

Tecmundo






Nesta quarta-feira (25), o presidente Lula enviou um projeto de lei que aumenta as penas para furto e receptação de celulares roubados ao Congresso Nacional. O despacho foi oficializado no Diário Oficial da União (DOU) após ter sido discutido pelo presidente e seus auxiliares na última terça-feira (24).
- A proposta foi elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e já havia sido enviada ao Palácio do Planalto em março;
- A ideia é que 1/3 até metade do aumento da pena ocorra quando os aparelhos furtados possuem capacidade de armazenamento de dados pessoais;
- Esse 1/3 até metade do aumento da pena também estaria enquadrado no furto de cabos, fios, e equipamentos relacionados à geração, transmissão e prestação de serviços de telecomunicações;
- Furtos cometidos por duas ou mais pessoas também teriam penas maiores;
- Quem ajuda criminosos para furtos contra idosos e crimes de receptação qualificada teriam punições mais severas.
Vale ressaltar que esse projeto não tem a intenção de alterar as penas para o roubo de celulares, mas sim o furto. Embora sejam termos corriqueiros, o roubo ocorre quando o criminoso utiliza da violência ou coerção para obter o bem, enquanto no furto isso ocorre sem ameaça.

Roubos e furtos de celulares são grave problema no Brasil
Conforme aponta o g1, o Ministério da Justiça identificou que crimes como o roubo e furto de celulares são um dos principais problemas de segurança pública no Brasil. Além do furto para a revenda dos aparelhos, os criminosos também utilizam os smartphones para aplicar golpes , como solicitar dinheiro para contatos via redes sociais.
Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública em 2023, mais de 900 mil ocorrências de furto e roubo de celulares foram registradas. Em outras palavras, isso significa dois aparelhos subtraídos por minuto; somente em 2025, mais de 25 mil aparelhos já foram tirados de seus donos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Mesmo com o projeto de lei, o texto ainda precisa ser votado no Congresso e deve passar pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal, antes que oficialmente se torne uma lei. A votação ainda não tem data para ocorrer.
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