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Pesquisadores da China usam ‘injeção’ para aumentar vida útil de baterias
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Pesquisadores da China usam ‘injeção’ para aumentar vida útil de baterias

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Tecmundo
14/02/2025 20h15
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16463374/original/open-uri20250214-17-19s1n0q?1739564264
©GettyImage
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Pesquisadores do Instituto de Materiais e Dispositivos de Fibra da Universidade Fudan em Xangai descobriram uma maneira de aumentar a vida útil de baterias de íon-lítio. A ideia é injetar um tipo de substância para aumentar o ciclo de vida desses componentes, que em determinados casos pode culminar em melhorias de até 11.900%.

Segundo os cientistas, é possível injetar uma solução de sal de lítio orgânico em baterias descarregadas para restaurar íons perdidos. Esse processo é responsável por estender a vida útil dos componentes de 500 a 2.000 ciclos para até 60.000 ciclos de carga.

Para um dos autores do estudo, Gao Yue, a ótica usada na pesquisa foi similar ao que acontece no corpo humano. “Porque não desenvolver materiais para repor o íon-lítio e estender a vida útil e o tempo de serviço das baterias, como faríamos para curar uma doença?”, explica o pesquisador.

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Capacidade das baterias de íon-lítio pode reduzir em 80% (Imagem: GettyImages)

Ao injetar a solução, íons que antes estavam inutilizáveis passam a ser funcionais novamente. Outro ponto positivo do procedimento é que ele pode ser repetido múltiplas vezes.

Baterias serão um problema para China

As baterias de íon-lítio são constituídas de componentes como um cátodo, um ânodo e um eletrólito. Na utilização, os íons de lítio são transportados entre o cátodo e ânodo durante a recarga da bateria e sua utilização natural, mas conforme isso acontece com o tempo, alguns desses íons param de se mover e se tornam inativos, reduzindo a capacidade da bateria em se manter estável.

Na China, as baterias mortas já estão se tornando um problema para o país. Segundo a agência de consultoria ASKCI, o país deve descartar cerca de 3,5 milhões de baterias anualmente até 2030, principalmente com o aumento de veículos elétricos movidos por essas peças.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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